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Risco de desabastecimento cresce com queda na Cantareira

O sistema atingiu 17,7% de sua capacidade nesta sexta-feira, aumentando os riscos de desabastecimento

Serra da Cantareira: dos 202,6 milímetros esperados de chuva acumulada para fevereiro, até hoje foram registrados 48,7 mm na área de influência do Cantareira (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 13h18.

Campinas - O Sistema Cantareira atingiu 17,7% de sua capacidade nesta sexta-feira, 21, nessa atípica seca de verão, aumentando os riscos de desabastecimento de água durante a Copa, em julho.

Faltando dez dias para terminar o mês, choveu apenas 20% do que é esperado como média para fevereiro - época considerada de chuva , em que os reservatórios do sistema deveriam estar armazenando água para enfrentar a estiagem de inverno, que começa em abril.

Dos 202,6 milímetros esperados de chuva acumulada para fevereiro, até hoje foram registrados 48,7 mm na área de influência do Cantareira, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Para que as represas do sistema, que abastece 8,8 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo, e 5,5 milhões no interior, é preciso que chova no Sul de Minas, na região de Bragança Paulista e em Vargem Grande - onde estão as nascentes dos rios e os reservatórios do sistema.

Com o Cantareira sem água e em seu pior nível desde que foi construído, em uma época em que ele deveria estar pelo menos com 50% da capacidade, cresce o risco de desabastecimento durante a Copa, que acontece em um mês naturalmente com pouca chuva. São Paulo e Campinas vão receber seleções do torneio.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem garantido que não haverá desabastecimento de água. Por determinação do comitê formado pelo governo federal, estadual, empresas de água e entidades, seguem os estudos para utilização da água do fundo dos reservatórios (volume morto), que podem ser bombeadas e tratadas para uso, nunca feito antes.

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Dos 202,6 milímetros esperados de chuva acumulada para fevereiro, até hoje foram registrados 48,7 mm na área de influência do Cantareira, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Para que as represas do sistema, que abastece 8,8 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo, e 5,5 milhões no interior, é preciso que chova no Sul de Minas, na região de Bragança Paulista e em Vargem Grande - onde estão as nascentes dos rios e os reservatórios do sistema.

Com o Cantareira sem água e em seu pior nível desde que foi construído, em uma época em que ele deveria estar pelo menos com 50% da capacidade, cresce o risco de desabastecimento durante a Copa, que acontece em um mês naturalmente com pouca chuva. São Paulo e Campinas vão receber seleções do torneio.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem garantido que não haverá desabastecimento de água. Por determinação do comitê formado pelo governo federal, estadual, empresas de água e entidades, seguem os estudos para utilização da água do fundo dos reservatórios (volume morto), que podem ser bombeadas e tratadas para uso, nunca feito antes.

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