Rio vai distribuir cestas básicas para parte de alunos da rede municipal
A distribuição ocorre em meio à pandemia do coronavírus e será concentrada em cerca de 50 mil famílias de baixa renda, cadastradas em programas sociais
Agência O Globo
Publicado em 1 de abril de 2020 às 16h17.
Com as escolas da prefeitura do Rio fechadas desde o dia 16 de março por causa da pandemia do coronavírus , a Secretaria municipal de Educação decidiu nesta quarta-feira distribuir cestas básicas para parte dos estudantes da rede.
A distribuição será concentrada em cerca de 50 mil famílias de baixa renda, que tenham alunos matriculados nas escolas municipais e estejam inscritos em programas sociais como o Bolsa Família e o Cartão Família Carioca. A retirada dos alimentos nos supermercados cadastrados será provavelmente a partir da semana que vem.
As cestas serão distribuídas por supermercados que começaram a ser credenciados. As regras foram divulgadas numa portaria desta quarta-feira no Diário Oficial. As empresas interessadas têm até a sexta-feira para se inscrever pelo e-mail sme@rioeduca.net.
A lista dos credenciados será divulgada posteriormente pela prefeitura aos pais, que deverão se identificar nos supermercados autorizados. Será necessário apresentar um documento de identidade com base em uma lista nominal que ainda será divulgada pela secretaria. O município concorda em pagar até R$ 100 por cesta. A verba empregada será a já usada para pagar a merenda escolar.
Inicialmente, será oferecida uma única cesta básica. Existe a possibilidade de distribuição de mais mantimentos no futuro caso seja prorrogada a decisão da prefeitura de manter as escolas fechadas. O recesso escolar vale até o dia 10 de abril.
As cestas terão 16 itens, entre os quais: arroz (cinco quilos), açúcar (dois quilos), feijão (dois quilos), óleo de soja (uma lata), sal (um quilo), espaguete (duas embalagens de 500 gramas) e café (meio quilo).
Com o recesso forçado por causa da covid-19, as crianças também deixaram de ter acesso à merenda escolar. No início da pandemia, a prefeitura chegou a manter abertas as escolas para os alunos que quisessem ir almoçar. Porém, a procura inicial foi baixa, e, logo depois, a prática foi proibida pela Justiça devido ao risco de aumentar a contaminação pela circulação das pessoas.
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