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Rio tem plano de contingência para vírus ebola

Subsecretaria de Vigilância em Saúde trabalha em plano elaborado em parceria com as secretarias municipais de Saúde, o Corpo de Bombeiros e a Fiocruz


	Campanha sobre o ebola: Rio de Janeiro trabalha em plano de contingência
 (Reprodução)

Campanha sobre o ebola: Rio de Janeiro trabalha em plano de contingência (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2014 às 13h15.

Rio de Janeiro - A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro informa que está trabalhando de acordo com determinações do governo federal para manter as unidades de saúde em alerta, com o objetivo de identificar sintomas relacionados ao vírus ebola.

A Subsecretaria de Vigilância em Saúde já tem um plano de contingência, elaborado em parceria com as secretarias municipais de Saúde, o Corpo de Bombeiros e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). É importante ressaltar, no entanto, que, pelas características da transmissão do vírus, assim como pelo seu comportamento clínico, a possibilidade de disseminação para outros continentes é baixa no momento.

Em caso suspeito da doença, o paciente será encaminhado pela unidade de emergência em que for atendido para uma unidade de saúde de referência para isolamento e início dos cuidados médicos adequados. Trata-se de uma doença de notificação compulsória imediata e deve ser feita pelo profissional de saúde ou pelo serviço que prestar o primeiro atendimento ao paciente, pelo meio mais rápido disponível, de acordo com a Portaria 1.271, de 6 de junho de 2014. Todo caso suspeito deve ser notificado imediatamente às autoridades das secretarias municipais, estaduais e à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

O vírus ebola está relacionado à ocorrência de surtos de febre hemorrágica no Continente Africano desde 1976. Atualmente, seus casos foram identificados em Serra Leoa, na Libéria, Guiné e Nigéria.

O período de incubação da doença pode variar de 1 a 21 dias e sua transmissão ocorre somente após o início dos sintomas, por meio do contato direto com o sangue e/ou secreções da pessoa infectada (incluindo cadáveres), assim como por contato com superfícies ou objetos contaminados. São consideradas suspeitas pessoas que estiveram em algum dos quatro países citados acima nos últimos 21 dias e que apresentem febre de início súbito, acompanhada de sinais de hemorragia.

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