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Moradores de rua criam rotina no Rio em meio à pobreza

Os sem-teto estão espalhados por 540 locais da cidade, em situação de pobreza ocasionada por drogas, problemas familiares ou falta de emprego, diz pesquisa

Morador de rua no Rio de Janeiro (Tânia Rego/ABr)

Morador de rua no Rio de Janeiro (Tânia Rego/ABr)

Mariana Fonseca

Mariana Fonseca

Publicado em 15 de julho de 2014 às 19h10.

São Paulo - Cerca de 5.580 pessoas fazem das ruas da capital do Rio de Janeiro o seu abrigo. A busca por algum pedaço de chão fez com que os moradores de rua ocupassem 540 lugares da cidade carioca, de acordo com uma pesquisa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. 

A maior parte deles (40%) está concentrada no centro do Rio e nos bairros da zona sul. Fora desse eixo, o bairro do Bonsucesso, na zona norte, aparece com um grande número de habitantes nessa situação.

Segundo a pesquisa, os principais motivos que levam as pessoas às ruas são as drogas, os problemas com a família e a destruição de um laço de emprego. A questão do trabalho envolve também os que deixam seus estados atrás de oportunidades, não conseguem e acabam na rua.

Como medidas para controlar o problema, a prefeitura prometeu construir dois "Centros Pop", onde o morador de rua poderá, entre outras coisas, comer e tomar banho. Além disso, serão construídos dois hotéis na região central da cidade para abrigar pessoas que moram longe e não têm dinheiro para voltar para casa.

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