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Rio registra 14 mortes decorrentes de H1N1

São Paulo registra quase 100 mortes ocasionadas pela doença

H1N1: São Paulo registra quase 100 mortes ocasionadas pela doença (Kirill Kudryavtsev / AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 16h48.

Rio de Janeiro - A gripe H1N1 já matou 14 pessoas no Rio de Janeiro até o momento. A Secretaria de Estado de Saúde informou hoje (19) que 42 casos notificados foram confirmados por exames laboratoriais.

De acordo com o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, os dados, por enquanto, descartam a possibilidade de epidemia no estado.

“Parte significativa da população já está imunizada pelas campanhas anteriores, o número de casos, quando comparados com outros estados, como São Paulo, ainda é pequeno”, afirmou.

São Paulo registra quase 100 mortes ocasionadas pela doença. “Mas obviamente estamos reforçando o alerta por conta da proximidade com São Paulo e da aproximação do período de sazonalidade da doença, que é agora, no meio do ano”, disse o subsecretário.

Uma das vítimas mais recentes do H1N1, no Rio, foi Lia Márcia Lorete, 48 anos, moradora da cidade de Teresópolis, região serrana, que faleceu no último sábado (16).

A jornalista Adriana Lorette Carnaval, prima de Lia, disse que a piora no quadro de saúde de Lia, dos primeiros sintomas ao óbito, durou cerca de duas semanas.

“Ela começou com dor de garganta, gripe. Como não tinha plano de saúde, pagou uma médica, que a orientou a se hidratar em uma Unidade de Pronto Atendimento.

Chegando lá, a UPA estava lotada e ela estava tão debilitada que resolveu voltar para casa”, contou. “Isso foi no dia dez. Na segunda-feira (11) ela foi internada em um hospital particular, na UTI, pois já estava com insuficiência respiratória.

Os rins entraram em colapso. Na quinta, ela teve uma complicação pulmonar e o coração começou a apresentar dificuldades. Ela veio a falecer no sábado às 5h”, informou.

Uma equipe da Secretaria de Saúde confirmou o diagnóstico de H1N1 na quarta-feira, e foi dado o Tamuflu ao marido e demais pessoas que tiveram contato com Lia.

A data da vacinação de crianças de 6 meses a 5 anos, grávidas e pacientes renais crônicos, considerados grupo de risco, foi antecipada para 25 de abril, cinco dias antes do início oficial da campanha nacional.

A partir de 30 de abril, os demais grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde vão ser imunizados: idosos, outros pacientes crônicos, indígenas, mulheres com até 45 dias de pós parto e profissionais de saúde.

A expectativa é vacinar cerca de 80% das 4 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos mais vulneráveis.

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Rio de Janeiro - A gripe H1N1 já matou 14 pessoas no Rio de Janeiro até o momento. A Secretaria de Estado de Saúde informou hoje (19) que 42 casos notificados foram confirmados por exames laboratoriais.

De acordo com o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, os dados, por enquanto, descartam a possibilidade de epidemia no estado.

“Parte significativa da população já está imunizada pelas campanhas anteriores, o número de casos, quando comparados com outros estados, como São Paulo, ainda é pequeno”, afirmou.

São Paulo registra quase 100 mortes ocasionadas pela doença. “Mas obviamente estamos reforçando o alerta por conta da proximidade com São Paulo e da aproximação do período de sazonalidade da doença, que é agora, no meio do ano”, disse o subsecretário.

Uma das vítimas mais recentes do H1N1, no Rio, foi Lia Márcia Lorete, 48 anos, moradora da cidade de Teresópolis, região serrana, que faleceu no último sábado (16).

A jornalista Adriana Lorette Carnaval, prima de Lia, disse que a piora no quadro de saúde de Lia, dos primeiros sintomas ao óbito, durou cerca de duas semanas.

“Ela começou com dor de garganta, gripe. Como não tinha plano de saúde, pagou uma médica, que a orientou a se hidratar em uma Unidade de Pronto Atendimento.

Chegando lá, a UPA estava lotada e ela estava tão debilitada que resolveu voltar para casa”, contou. “Isso foi no dia dez. Na segunda-feira (11) ela foi internada em um hospital particular, na UTI, pois já estava com insuficiência respiratória.

Os rins entraram em colapso. Na quinta, ela teve uma complicação pulmonar e o coração começou a apresentar dificuldades. Ela veio a falecer no sábado às 5h”, informou.

Uma equipe da Secretaria de Saúde confirmou o diagnóstico de H1N1 na quarta-feira, e foi dado o Tamuflu ao marido e demais pessoas que tiveram contato com Lia.

A data da vacinação de crianças de 6 meses a 5 anos, grávidas e pacientes renais crônicos, considerados grupo de risco, foi antecipada para 25 de abril, cinco dias antes do início oficial da campanha nacional.

A partir de 30 de abril, os demais grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde vão ser imunizados: idosos, outros pacientes crônicos, indígenas, mulheres com até 45 dias de pós parto e profissionais de saúde.

A expectativa é vacinar cerca de 80% das 4 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos mais vulneráveis.

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