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Rio diz que segurança hídrica depende do Paraíba do Sul

Nota foi divulgada em resposta à intenção do governo de SP de interligar Bacia do Rio Paraíba do Sul com Sistema Cantareira, para abastecer a Grande São Paulo


	Rio Paraíba do Sul, em Caçapava, SP: estudos da Secretaria de Ambiente do Rio apontam que disponibilidade de água na Bacia do Paraíba do Sul já apresenta problemas no período de estiagem
 (Fontela01/Wikimedia Commons)

Rio Paraíba do Sul, em Caçapava, SP: estudos da Secretaria de Ambiente do Rio apontam que disponibilidade de água na Bacia do Paraíba do Sul já apresenta problemas no período de estiagem (Fontela01/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 13h11.

Rio de Janeiro - A Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro informou, por meio de nota, que a transposição de águas do Rio Paraíba do Sul em São Paulo poderia comprometer a segurança hídrica fluminense. De acordo com a nota, o Rio é “fortemente dependente da Bacia do Rio Paraíba do Sul, responsável pelo abastecimento de mais de 11 milhões de habitantes e pela sustentação de parcela expressiva da atividade econômica do Estado”.

A nota foi divulgada em resposta à intenção do governo de São Paulo de interligar a Bacia do Rio Paraíba do Sul, que nasce em São Paulo, com o Sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo e que, pela escassez de chuvas, registra os piores níveis dos últimos 40 anos.

Para fazer a interligação, no entanto, é preciso aprovação da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já que o Paraíba do Sul corta três estados (Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais).

Estudos preliminares da Secretaria de Ambiente do Rio apontam que a disponibilidade de água na Bacia do Paraíba do Sul já apresenta problemas no período de estiagem. “Em Santa Cecília (ponto de captação da água para o Rio Guandu e região metropolitana do Rio), a regra em vigor determina vazão mínima de 250 metros cúbicos por segundo (m3/s) que, pela falta de água, já não é atendida em 8% do tempo (período de estiagem)”, informa a nota.

A Secretaria diz ainda que "é fundamental um aprofundamento técnico sobre o verdadeiro impacto no território fluminense. A preocupação do Governo do Estado do Rio é com a garantia de água para hoje e para as próximas gerações”.

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