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Rio discute limitar Bilhete Único a pessoas de menor renda

Segundo o governador, há dificuldades administrativas com o subsídio e não há unanimidade no governo sobre qual deve ser esse limite


	Rio de Janeiro: segundo o governador, há dificuldades administrativas com o subsídio e não há unanimidade no governo sobre qual deve ser esse limite
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Rio de Janeiro: segundo o governador, há dificuldades administrativas com o subsídio e não há unanimidade no governo sobre qual deve ser esse limite (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2016 às 13h41.

O governo do Rio de Janeiro anunciou hoje (9) que está em discussão um recorte de renda para que apenas usuários mais pobres mantenham o direito ao Bilhete Único Estadual.

O subsídio do governo do estado permite que passageiros do transporte público tenham redução da passagem, quando fazem baldeações em viagens que usam modais estaduais, como a barca, ônibus intermunicipais e os trens da Supervia.

O governador em exercício, Francisco Dornelles, e o secretário estadual de Casa Civil, Leonardo Espíndola, concederam entrevista coletiva à imprensa para anunciar um pacote de medidas que pretende reduzir gastos em até R$ 2 bilhões.

Outras ainda estão em estudo, como a limitação do bilhete único para atender apenas a pessoas com menor renda.

Segundo o governador, há dificuldades administrativas com o subsídio e não há unanimidade no governo sobre qual deve ser esse limite.

No entanto, ele antecipou que defende que seja o mesmo da isenção do Imposto de Renda para Pessoas Físicas. Atualmente, é considerado isento do tributo quem tem renda inferior a R$1.903,98.

"A previsão que estamos fazendo é que só tenha direito quem ganha abaixo de uma determinada renda. Não terá direito quem tem renda mais elevada", disse Dornelles.

"A administração do Bilhete Único é mais complexa do que parece", acrescentou o governador, que não adiantou uma data em que a mudança possa entrar em vigor.

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