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Rio capacita policiais para melhorar relação com moradores

O objetivo é evitar truculência policial e melhorar a relação dos agentes com moradores das favelas pacificadas da cidade do Rio de Janeiro

Inauguração da UPP no Morro dos Macacos: as capacitações duram em média duas horas e são oferecidas pelos próprios comandantes de cada UPP. (Marcello Casal Jr/AGÊNCIA BRASIL)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2013 às 15h05.

Rio de Janeiro – Soldados e oficiais das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) estão sendo submetidos, desde janeiro deste ano, a cursos rápidos de capacitação. O objetivo é evitar truculência policial e melhorar a relação dos agentes com moradores das favelas pacificadas da cidade do Rio de Janeiro.

As capacitações duram em média duas horas e são oferecidas pelos próprios comandantes de cada UPP. Antes de oferecer a capacitação, os comandantes recebem orientações da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP). Como muitos dos temas oferecidos pelo programa da Polícia Militar já foram vistos pelos policiais durante sua preparação na academia, a capacitação tem um papel de reciclagem do soldado.

A ideia é reaproximar os policiais das teorias aprendidas no curso de preparação, que vão sendo deixadas de lado com o passar do tempo, nas ações práticas do dia a dia. “Eles veem temas como abordagem e patrulha na academia, mas tudo é feito naquele ambiente preparado de escola. Neste caso [de capacitação específica para UPPs], eles têm toda a instrução no próprio terreno onde trabalham”, disse o chefe da Divisão de Ensino e Pesquisa da CPP, tenente-coronel Gilbert de Carvalho.

Segundo o oficial, as UPPs têm uma filosofia que valoriza o bom relacionamento com a população. “A gente precisa que a população confie na gente, que a gente tenha credibilidade. Você só vai conseguir credibilidade se você diminuir a violência e realmente se aproximar da comunidade”, disse.

A cada duas semanas, um novo tema é levado aos policiais. Desde janeiro, todos os policiais foram capacitados em oito temas, como abordagem de pessoas e de veículos, mediação de conflitos e regulamentos. Nas próximas semanas, estão previstas qualificações sobre o uso do armamento, a legislação sobre abuso de autoridade e o preenchimento de boletim de ocorrência.

De acordo com o tenente-coronel, novos temas serão escolhidos de acordo com as necessidades que forem surgindo no dia a dia dos policiais. A previsão é que um mesmo tema volte a ser levado aos policiais no futuro, de forma a manter o caráter de capacitação continuada.

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As capacitações duram em média duas horas e são oferecidas pelos próprios comandantes de cada UPP. Antes de oferecer a capacitação, os comandantes recebem orientações da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP). Como muitos dos temas oferecidos pelo programa da Polícia Militar já foram vistos pelos policiais durante sua preparação na academia, a capacitação tem um papel de reciclagem do soldado.

A ideia é reaproximar os policiais das teorias aprendidas no curso de preparação, que vão sendo deixadas de lado com o passar do tempo, nas ações práticas do dia a dia. “Eles veem temas como abordagem e patrulha na academia, mas tudo é feito naquele ambiente preparado de escola. Neste caso [de capacitação específica para UPPs], eles têm toda a instrução no próprio terreno onde trabalham”, disse o chefe da Divisão de Ensino e Pesquisa da CPP, tenente-coronel Gilbert de Carvalho.

Segundo o oficial, as UPPs têm uma filosofia que valoriza o bom relacionamento com a população. “A gente precisa que a população confie na gente, que a gente tenha credibilidade. Você só vai conseguir credibilidade se você diminuir a violência e realmente se aproximar da comunidade”, disse.

A cada duas semanas, um novo tema é levado aos policiais. Desde janeiro, todos os policiais foram capacitados em oito temas, como abordagem de pessoas e de veículos, mediação de conflitos e regulamentos. Nas próximas semanas, estão previstas qualificações sobre o uso do armamento, a legislação sobre abuso de autoridade e o preenchimento de boletim de ocorrência.

De acordo com o tenente-coronel, novos temas serão escolhidos de acordo com as necessidades que forem surgindo no dia a dia dos policiais. A previsão é que um mesmo tema volte a ser levado aos policiais no futuro, de forma a manter o caráter de capacitação continuada.

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