Rio amanhece com marcas de depredação após protesto
A prefeitura do Rio ainda não divulgou de que maneira irá recuperar os locais danificados
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2013 às 12h15.
Rio de Janeiro - Mais uma vez, o centro da capital amanheceu com marcas de depredação, após as manifestações contra o aumento da tarifa de ônibus ocorridas nessa quinta-feira (13) à noite.
Desde a madrugada de hoje (14), funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) trabalham para limpar pichações de prédios históricos, como a Igreja da Candelária e o Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do estado (Alerj). Pontos de ônibus, placas de sinalização e lixeiras também foram alvos dos manifestantes. A prefeitura do Rio ainda não divulgou de que maneira irá recuperar os locais danificados.
Em nota, a Alerj disse ter sido palco de diversas manifestações populares ao longo de décadas e que sempre defendeu esse tipo de manifestação, por entender que faz parte do processo democrático que sustenta o Estado de Direito. O Legislativo, no entanto, repudiou o vandalismo, em particular aqueles contra o patrimônio histórico e público. A Alerj lembrou que é dever de todos, autoridades e cidadãos, proteger esses bens, que pertencem não a indivíduos, mas à sociedade como um todo.
A manifestação dessa quinta-feira começou na Igreja da Candelária, por volta das 18h, e terminou às 22h, após passar por algumas das principais vias do centro, como as avenidas Presidente Vargas, Rio Branco e Presidente Antônio Carlos, e as ruas Araújo Porto Alegre e Primeiro de Março.
A enfermeira Claúdia Muniz, que aguardava o ônibus hoje em um ponto completamente destruído pelos manifestantes, disse que a população carioca finalmente acordou e agora está lutando pelos seus direitos. "Não podemos aguentar tantas atrocidades contra o nosso povo. Para mim, essa manifestação é legítima. Chega de aumentos nas tarifas dos transportes públicos. Ontem, eu estava trabalhando e infelizmente não pude comparecer. Mas, na próxima manifestação, espero estar presente" acrescentou.
O analista de sistemas Clóvis Ferreira, que ficou duas horas preso no trânsito por causa do protesto, não aprovou a conduta dos manifestantes. Para ele, existem muitas pessoas descomprometidas com a causa nos protestos. "Você percebe pelas vestimentas e pelo total descontrole que essas pessoas não têm a menor noção do que está acontecendo. Poderíamos ter um movimento mais organizado e que buscasse o diálogo com o Poder Público", disse.
Rio de Janeiro - Mais uma vez, o centro da capital amanheceu com marcas de depredação, após as manifestações contra o aumento da tarifa de ônibus ocorridas nessa quinta-feira (13) à noite.
Desde a madrugada de hoje (14), funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) trabalham para limpar pichações de prédios históricos, como a Igreja da Candelária e o Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do estado (Alerj). Pontos de ônibus, placas de sinalização e lixeiras também foram alvos dos manifestantes. A prefeitura do Rio ainda não divulgou de que maneira irá recuperar os locais danificados.
Em nota, a Alerj disse ter sido palco de diversas manifestações populares ao longo de décadas e que sempre defendeu esse tipo de manifestação, por entender que faz parte do processo democrático que sustenta o Estado de Direito. O Legislativo, no entanto, repudiou o vandalismo, em particular aqueles contra o patrimônio histórico e público. A Alerj lembrou que é dever de todos, autoridades e cidadãos, proteger esses bens, que pertencem não a indivíduos, mas à sociedade como um todo.
A manifestação dessa quinta-feira começou na Igreja da Candelária, por volta das 18h, e terminou às 22h, após passar por algumas das principais vias do centro, como as avenidas Presidente Vargas, Rio Branco e Presidente Antônio Carlos, e as ruas Araújo Porto Alegre e Primeiro de Março.
A enfermeira Claúdia Muniz, que aguardava o ônibus hoje em um ponto completamente destruído pelos manifestantes, disse que a população carioca finalmente acordou e agora está lutando pelos seus direitos. "Não podemos aguentar tantas atrocidades contra o nosso povo. Para mim, essa manifestação é legítima. Chega de aumentos nas tarifas dos transportes públicos. Ontem, eu estava trabalhando e infelizmente não pude comparecer. Mas, na próxima manifestação, espero estar presente" acrescentou.
O analista de sistemas Clóvis Ferreira, que ficou duas horas preso no trânsito por causa do protesto, não aprovou a conduta dos manifestantes. Para ele, existem muitas pessoas descomprometidas com a causa nos protestos. "Você percebe pelas vestimentas e pelo total descontrole que essas pessoas não têm a menor noção do que está acontecendo. Poderíamos ter um movimento mais organizado e que buscasse o diálogo com o Poder Público", disse.