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Richa é investigado por participar de esquema de corrupção

O tucano foi mencionado durante as investigações da Operação Publicano, que aponta um esquema de corrupção na Receita Estadual

O governador do Paraná,Beto Richa (PSDB): o tucano foi mencionado durante as investigações da Operação Publicano, que aponta um esquema de corrupção na Receita Estadual (Ricardo Almeida/ANPr/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2016 às 11h13.

São Paulo - O governador do Paraná , Beto Richa (PSDB), é investigado em um inquérito aberto no último dia 21 de janeiro pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O tucano foi mencionado durante as investigações da Operação Publicano, que aponta um esquema de corrupção na Receita Estadual.

O nome de Richa foi mencionado pelo auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, principal delator da operação no Paraná. Segundo ele, recursos desviados por meio de propina teriam sido desviados para a campanha que reelegeu o governador em 2014. Se as investigações da PGR apontarem indícios de envolvimento do tucano, ele pode ser denunciado e virar réu.

O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, informou que o relator do caso no STJ é o ministro João Otávio de Noronha.

Segundo informações do jornal Gazeta do Povo, sete delegacias regionais do Estado arrecadaram R$ 4,3 milhões, dinheiro todo repassado à campanha de reeleição de Richa.

Todo o esquema seria comandado, de acordo com o delator, pelo auditor fiscal Márcio de Albuquerque Lima, que chegou a ser companheiro do governador em provas automobilísticas.

As ordens seriam ainda coordenadas por Luiz Abi Antoun, parente de Richa – o qual se referiu a ele como “um primo distante”. Tanto o governador do Paraná quanto o PSDB estadual já negaram qualquer irregularidade na campanha de 2014 ou envolvimento no esquema de corrupção.

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Em outra frente, a PGR analisa a possibilidade de investigar Richa por suposto envolvimento no esquema de corrupção detectado na Secretaria Estadual de Educação.

O irmão da vice-governadora Cida Borghetti foi preso e o nome de um secretário estadual, irmão de Richa, foi mencionado durante as investigações.

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O tucano foi mencionado durante as investigações da Operação Publicano, que aponta um esquema de corrupção na Receita Estadual.

O nome de Richa foi mencionado pelo auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, principal delator da operação no Paraná. Segundo ele, recursos desviados por meio de propina teriam sido desviados para a campanha que reelegeu o governador em 2014. Se as investigações da PGR apontarem indícios de envolvimento do tucano, ele pode ser denunciado e virar réu.

O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, informou que o relator do caso no STJ é o ministro João Otávio de Noronha.

Segundo informações do jornal Gazeta do Povo, sete delegacias regionais do Estado arrecadaram R$ 4,3 milhões, dinheiro todo repassado à campanha de reeleição de Richa.

Todo o esquema seria comandado, de acordo com o delator, pelo auditor fiscal Márcio de Albuquerque Lima, que chegou a ser companheiro do governador em provas automobilísticas.

As ordens seriam ainda coordenadas por Luiz Abi Antoun, parente de Richa – o qual se referiu a ele como “um primo distante”. Tanto o governador do Paraná quanto o PSDB estadual já negaram qualquer irregularidade na campanha de 2014 ou envolvimento no esquema de corrupção.

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Em outra frente, a PGR analisa a possibilidade de investigar Richa por suposto envolvimento no esquema de corrupção detectado na Secretaria Estadual de Educação.

O irmão da vice-governadora Cida Borghetti foi preso e o nome de um secretário estadual, irmão de Richa, foi mencionado durante as investigações.

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