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Réus são interrogados em julgamento de massacre

A ação para reprimir a rebelião no Carandiru, em 1992, resultou em 111 mortes e 87 detentos feridos


	Segunda etapa do julgamento do massacre do Carandiru: até agora, a segunda fase do julgamento já ouviu testemunhas como o ex-governador de São Paulo, Luiz Antonio Fleury Filho.
 (Marcelo Camargo/ABr)

Segunda etapa do julgamento do massacre do Carandiru: até agora, a segunda fase do julgamento já ouviu testemunhas como o ex-governador de São Paulo, Luiz Antonio Fleury Filho. (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 13h32.

São Paulo – Recomeçou por volta do meio-dia de hoje (31) a segunda etapa do julgamento do Massacre do Carandiru com o interrogatório dos réus. O primeiro a prestar depoimento é o coronel Valter Alves Mendonça. O policial informou que está afastado das suas funções há um ano e meio. No momento, ele presta esclarecimentos em plenário sobre a formação e o funcionamento da Polícia Militar naquela época.

A ação para reprimir a rebelião no Carandiru, em 1992, resultou em 111 mortes e 87 detentos feridos, ficando conhecida como o maior massacre do sistema penitenciário brasileiro. Nesta etapa, estão sendo julgados 25 policiais militares. Até segunda-feira (29), falava-se em 26 réus, mas o Tribunal de Justiça (TJ-SP) confirmou ontem (30) que um deles já morreu.

Até agora, a segunda fase do julgamento já ouviu testemunhas como o ex-governador de São Paulo, Luiz Antonio Fleury Filho, o ex-secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de Campos, e o perito Osvaldo Negrini Neto. Se o cronograma for mantido, amanhã (1), o julgamento continua com a leitura de peças e exibição de vídeos. Para sexta-feira (2), está programado o início da fase de debate entre acusação e defesa. A decisão dos jurados deve sair na madrugada de sexta-feira para sábado (3).

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