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Reunião que votaria parecer contra Cunha é cancelada

A reunião do Conselho de Ética da Câmara marcada para amanhã que poderia votar o parecer pela cassação do presidente afastado da Casa foi cancelada

Eduardo Cunha: decisão aconteceu depois de um acordo entre lideranças partidárias (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2016 às 21h21.

A reunião do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados marcada para quarta-feira e que poderia votar o parecer pela cassação do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi cancelada, anunciou na noite desta terça-feira o presidente do colegiado, deputado José Carlos Araújo (PR-BA).

A decisão aconteceu depois de um acordo entre lideranças partidárias para votar matérias na noite desta terça e na manhã de quarta, disse a Agência Câmara.

A reunião do conselho estava marcada para às 14h de quarta. Caso a ordem do dia seja aberta no plenário, nenhuma comissão pode funcionar simultaneamente, entre elas o Conselho de Ética.

O deputado Marcos Rogério (DEM-RO), relator do processo contra Cunha no colegiado, recomendou a cassação do mandato do presidente afastado por quebra de decoro, argumentando que ele mentiu em depoimento à CPI da Petrobras no ano passado quando negou ter contas bancárias no exterior.

Documentos dos Ministérios Públicos do Brasil e da Suíça apontaram depois a existência de contas nos nomes de Cunha e de familiares no país europeu.

Cunha nega quaisquer irregularidades.

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A decisão aconteceu depois de um acordo entre lideranças partidárias para votar matérias na noite desta terça e na manhã de quarta, disse a Agência Câmara.

A reunião do conselho estava marcada para às 14h de quarta. Caso a ordem do dia seja aberta no plenário, nenhuma comissão pode funcionar simultaneamente, entre elas o Conselho de Ética.

O deputado Marcos Rogério (DEM-RO), relator do processo contra Cunha no colegiado, recomendou a cassação do mandato do presidente afastado por quebra de decoro, argumentando que ele mentiu em depoimento à CPI da Petrobras no ano passado quando negou ter contas bancárias no exterior.

Documentos dos Ministérios Públicos do Brasil e da Suíça apontaram depois a existência de contas nos nomes de Cunha e de familiares no país europeu.

Cunha nega quaisquer irregularidades.

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