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Reunião do Conselho sobre Cunha é anulada após polêmica

O quórum para começar a sessão do Conselho de Ética só foi obtido depois do tempo máximo, de 30 minutos

Eduardo Cunha no centro da foto: quórum para começar a sessão do Conselho de Ética só foi obtido depois do tempo máximo (José Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 12h31.

Brasília - A reunião do Conselho de Ética para analisar parecer preliminar sobre o processo contra o presidente da Câmara , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nesta quinta-feira, foi anulada pelo deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), que estava presidindo os trabalhos na Casa, após polêmicas sobre descumprimento do regimento interno.

Bornier acatou argumento de alguns parlamentares que alegaram que a reunião iniciada pela manhã feriu o regimento da Câmara, uma vez que não se respeitou o prazo máximo de tempo estipulado para se iniciar a sessão.

O quórum para começar a sessão do Conselho de Ética só foi obtido depois do tempo máximo, de 30 minutos, para se dar início à reunião.

O presidente da comissão, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), defendeu a legalidade da reunião, alegando que não houve deliberação, mas a entrega de documentos.

Com o adiamento da sessão, Cunha ganha mais tempo no processo que pode resultar na cassação de seu mandato.

Para que haja outra reunião ainda nesta quinta-feira, deverá ser feita uma convocação extraordinária pelo presidente do Conselho de Ética.

Cunha é acusado de quebra de decoro parlamentar por supostamente ter mentido em depoimento à CPI da Petrobras ao afirmar não ter contas no exterior. Documentos dos Ministérios Públicos do Brasil e da Suíça apontam a existência de contas bancárias de Cunha e familiares no país europeu.

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Bornier acatou argumento de alguns parlamentares que alegaram que a reunião iniciada pela manhã feriu o regimento da Câmara, uma vez que não se respeitou o prazo máximo de tempo estipulado para se iniciar a sessão.

O quórum para começar a sessão do Conselho de Ética só foi obtido depois do tempo máximo, de 30 minutos, para se dar início à reunião.

O presidente da comissão, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), defendeu a legalidade da reunião, alegando que não houve deliberação, mas a entrega de documentos.

Com o adiamento da sessão, Cunha ganha mais tempo no processo que pode resultar na cassação de seu mandato.

Para que haja outra reunião ainda nesta quinta-feira, deverá ser feita uma convocação extraordinária pelo presidente do Conselho de Ética.

Cunha é acusado de quebra de decoro parlamentar por supostamente ter mentido em depoimento à CPI da Petrobras ao afirmar não ter contas no exterior. Documentos dos Ministérios Públicos do Brasil e da Suíça apontam a existência de contas bancárias de Cunha e familiares no país europeu.

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