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Reunião da executiva decidirá realização das prévias, diz Doria

João Doria, se esquivou novamente de declarar se vai ou não se candidatar ao posto de governador de São Paulo

João Doria: "Mas quem decide é o partido. A reunião de hoje é soberana e vai decidir sobre a manutenção da realização das prévias" (Wilson Dias/Agência Brasil/Agência Brasil)

João Doria: "Mas quem decide é o partido. A reunião de hoje é soberana e vai decidir sobre a manutenção da realização das prévias" (Wilson Dias/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de março de 2018 às 13h33.

São Paulo - No dia em que o PSDB de São Paulo reúne sua executiva para definir a realização ou não das prévias para a sucessão do governador Geraldo Alckmin, o prefeito da capital, João Doria, se esquivou novamente de declarar se vai ou não se candidatar ao posto.

Questionado sobre qual posição vai defender no encontro desta segunda-feira, Doria lembrou que concorreu e venceu as prévias para a Prefeitura em São Paulo em 2016. "Minha advocacia é sempre pela realização de prévias", disse, para em seguida ponderar: "Mas quem decide é o partido. A reunião de hoje é soberana e vai decidir sobre a manutenção da realização das prévias".

Nas últimas semanas, aliados do prefeito atuaram nos bastidores para demover os demais postulantes à sucessão do governo estadual. O intuito é tornar o prefeito candidato por "aclamação", sem que ele precisasse passar pelo desgaste de anunciar sua candidatura.

Além de Doria, disputamnomeação do PSDB o presidente do Instituto Teotônio Vilela, José Aníbal, o secretário de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, e o sociólogo Luis Felipe D'Ávila.

O tucano, que participou nesta segunda-feira de um evento para comemorar um ano de existência da Nota do Milhão, programa de loteria criado pela Prefeitura em parceria com a Caixa, lembrou ainda que, se forem realizadas, as prévias aconteceriam em 18 e 22 de março. As datas favorecem Doria, que não precisaria deixar o cargo para disputar a nomeação.

Questionado se continuaria doando seu salário caso chegasse ao Palácio dos Bandeirantes, a exemplo do que acontece hoje na Prefeitura, Doria respondeu: "Quem sabe. O futuro vai dizer".

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