Brasil

Réu na Lava Jato, Youssef depõe hoje à Justiça Federal

Na ação, iniciada após a 11ª fase da Lava Jato, Youssef é réu ao lado do ex-deputado Pedro Correa, preso no Complexo Médico-Penal de Curitiba


	O doleiro Alberto Youssef é escoltado por policial federal: tanto Youssef como Lopes concordaram em revelar o que sabem aos investigadores, em troca de redução da pena
 (Rodolfo Buhrer/Reuters)

O doleiro Alberto Youssef é escoltado por policial federal: tanto Youssef como Lopes concordaram em revelar o que sabem aos investigadores, em troca de redução da pena (Rodolfo Buhrer/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 12h30.

Apontado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal como principal operador do esquema de fraudes em contratos da Petrobras, o doleiro Alberto Youssef, preso desde março do ano passado na carceragem da PF, em Curitiba, depõe hoje (24) à Justiça Federal em uma das ações penais decorrentes da Operação Lava Jato.

Na ação, iniciada após a 11ª fase da Lava Jato, Youssef é réu ao lado do ex-deputado Pedro Correa, preso no Complexo Médico-Penal de Curitiba.

Também depõe hoje no mesmo processo Rafael Ângulo Lopes, apontado pela força-tarefa da Lava Jato como braço direito de Youssef. As oitivas estão marcadas para as 15h30.

Tanto Youssef como Lopes concordaram em revelar o que sabem aos investigadores, em troca de redução da pena.

Denominada A Origem, a 11ª fase da Lava Jato, deflagrada em abril, passou a investigar a suspeita de fraudes também fora da Petrobras, em contratos de publicidade da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde.

Na ocasião, foram presos os ex-deputados André Vargas, Luiz Argôlo (SDD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE), além do o irmão de Vargas Leon Vargas, Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo, Ivan Vernon Gomes Torres Júnior, ex-assessor de Pedro Corrêa, e Ricardo Hoffmann, diretor de uma agência de publicidade em Curitiba.

Pedro Corrêa já cumpria pena no regime semiaberto no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho (PE) após condenação na Ação Penal 470, conhecida como mensalão. 

Acompanhe tudo sobre:JustiçaMinistério PúblicoOperação Lava Jato

Mais de Brasil

Linha 3-Vermelha do Metrô de SP tem interferência e Estação Palmeiras-Barra Funda fica lotada

Calor predomina no Centro-Sul e chuvas se intensificam no Nordeste; veja a previsão para terça-feira

Governo de SP pede para Gilmar Mendes derrubar liminar que impede escolas cívico-militares no estado