Resultado da votação da reforma é imprevisível, diz Cunha
Para o presidente da Câmara, o resultado da votação da reforma política é imprevisível, até porque é uma decisão pessoal de cada deputado, segundo ele
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2015 às 22h53.
O presidente da Câmara , deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje (25) que o resultado da votação da reforma política , que será iniciada amanhã (26) no plenário da Casa, é imprevisível, até porque, segundo ele, é uma decisão pessoal de cada deputado e não da bancada a qual pertença.
“Essa votação não tem previsibilidade. A decisão de cada um deixa de ser partidária, passa a ser de caráter pessoal”.
Cunha informou que a votação da reforma será por proposta de emenda à Constituição (PEC)l e os temas que forem aprovados passarão a fazer parte do texto da Constituição.
De acordo com o presidente da Câmara, a votação poderá ser feita por meio de uma emenda aglutinativa de temas constantes de PECs em apreciação na Casa.
“A votação pode ser através de emenda aglutinativa e ter destaques de preferência de itens em substituição a artigos da emenda”, disse.
Perguntado se acredita que a reforma política será aprovada, Cunha preferiu fazer uma análise dos aspectos políticos da reforma.
“Se nenhum dos modelos alcançar o número [de votos], significa que a opção do Parlamento foi manter o modelo que tá aí, que é uma forma de votar também. Quando você não passa qualquer modelo, significa que a opção da maioria é permanecer como está. Significa que estão satisfeitos como está, mas vai acabar a hipocrisia de chegar aqui pregando a reforma política. Amanhã aqueles que pregam a reforma política vão ter a oportunidade de votar”.
O presidente da Câmara, que é defensor do modelo chamado de distritão, disse que ele é melhor que o sistema proporcional.
“O distritão tem uma grande vantagem, os eleitores entendem. Os mais votados são eleitos. Hoje, os eleitores votam em um candidato e elegem um partido. A eleição já é personalizada, mas o resultado da eleição passa a ser partidária”.
Embora a reforma política tenha sido debatida por quase três meses por uma comissão especial criada para isso, ela não chegou a ser votada.
O então relator da comissão, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), apresentou seu parecer mexendo no mandato dos senadores. A medida desagradou alguns parlamentares, entre eles o presidente da Câmara. Cunha entende que a Casa não deve mexer na questão do mandato dos senadores.
“Não vejo chance do relatório da comissão ser aprovado em plenário. A maioria das bancadas não quer o conjunto do que está saindo da comissão”.
O presidente da Câmara , deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje (25) que o resultado da votação da reforma política , que será iniciada amanhã (26) no plenário da Casa, é imprevisível, até porque, segundo ele, é uma decisão pessoal de cada deputado e não da bancada a qual pertença.
“Essa votação não tem previsibilidade. A decisão de cada um deixa de ser partidária, passa a ser de caráter pessoal”.
Cunha informou que a votação da reforma será por proposta de emenda à Constituição (PEC)l e os temas que forem aprovados passarão a fazer parte do texto da Constituição.
De acordo com o presidente da Câmara, a votação poderá ser feita por meio de uma emenda aglutinativa de temas constantes de PECs em apreciação na Casa.
“A votação pode ser através de emenda aglutinativa e ter destaques de preferência de itens em substituição a artigos da emenda”, disse.
Perguntado se acredita que a reforma política será aprovada, Cunha preferiu fazer uma análise dos aspectos políticos da reforma.
“Se nenhum dos modelos alcançar o número [de votos], significa que a opção do Parlamento foi manter o modelo que tá aí, que é uma forma de votar também. Quando você não passa qualquer modelo, significa que a opção da maioria é permanecer como está. Significa que estão satisfeitos como está, mas vai acabar a hipocrisia de chegar aqui pregando a reforma política. Amanhã aqueles que pregam a reforma política vão ter a oportunidade de votar”.
O presidente da Câmara, que é defensor do modelo chamado de distritão, disse que ele é melhor que o sistema proporcional.
“O distritão tem uma grande vantagem, os eleitores entendem. Os mais votados são eleitos. Hoje, os eleitores votam em um candidato e elegem um partido. A eleição já é personalizada, mas o resultado da eleição passa a ser partidária”.
Embora a reforma política tenha sido debatida por quase três meses por uma comissão especial criada para isso, ela não chegou a ser votada.
O então relator da comissão, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), apresentou seu parecer mexendo no mandato dos senadores. A medida desagradou alguns parlamentares, entre eles o presidente da Câmara. Cunha entende que a Casa não deve mexer na questão do mandato dos senadores.
“Não vejo chance do relatório da comissão ser aprovado em plenário. A maioria das bancadas não quer o conjunto do que está saindo da comissão”.