Rio: resgate de maquinista ferido em colisão de trens segue há sete horas
A equipe de resgate trabalha afastando ferragens com equipamentos. O maquinista permanece lúcido e respira com a ajuda de aparelhos
Agência Brasil
Publicado em 27 de fevereiro de 2019 às 13h34.
Última atualização em 27 de fevereiro de 2019 às 14h13.
As equipes do Corpo de Bombeiros seguem há sete horas no trabalho de resgate do maquinista preso às ferragens após o choque de dois trens da Supervia, na estação de São Cristóvão, no centro do Rio de Janeiro , hoje (27), às 6h55. O maquinista esta lúcido e respira com a ajuda de aparelhos.
Neste momento, uma equipe trabalha dentro da composição, afastando as ferragens com desencarceradores hidráulicos, e outra do lado externo, cortando ferragens com auxílio de aparelho de oxiacetileno, uma espécie de maçarico.
Em nota, a SuperVia lamentou o acidente e informou "que já instaurou uma comissão de sindicância que terá 30 dias para apurar as causas da colisão".
Segundo a concessionária, os dois trens envolvidos no acidente são equipados com o ATP (Automatic Train Protection), equipamento que reforça o sistema de sinalização dos trens e da via. Ou seja, verifica se a velocidade do trem é compatível com a permitida pela sinalização. No momento do acidente, um trem chegava à estação de São Cristóvão, enquanto o outro estava parado na plataforma.
Por causa do acidente, os trens do ramal Deodoro seguem com intervalos irregulares e não estão parando na estação Praça da Bandeira, no sentido Deodoro, e na estação São Cristóvão, no sentido Central do Brasil.