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Republicana pede a Obama que aborde Cuba e Irã com Dilma

A congressista pediu ao presidente que tratasse com Dilma de "uma série de políticas que contrariam diretamente interesses dos Estados Unidos"

A cubano-americana Ros-Lehtinen citou a suposta falta de "liderança" do Brasil (©AFP/Getty Images / Kris Connor)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 19h37.

Washington - A influente congressista republicana Ileana Ros-Lehtinen pediu nesta quinta-feira que o presidente Barack Obama aborde com sua colega Dilma Rousseff em seu encontro de segunda-feira temas como Cuba e Irã, frente aos quais o Brasil "contraria interesses dos Estados Unidos".

Em uma carta a Obama, a presidente da comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes pediu ao presidente que em sua reunião de segunda-feira na Casa Branca trate com Dilma "uma série de políticas que contrariam diretamente interesses dos Estados Unidos".

A cubano-americana Ros-Lehtinen referiu-se especificamente à falta de "liderança" do Brasil para defender direitos básicos dos cubanos, seu reconhecimento de um Estado Palestino e sua rejeição a ampliar sanções contra os governos de Irã e Síria.

"Se o Brasil quiser ser visto e tratado como um ator responsável em nosso continente, suas políticas devem refletir um compromisso com a defesa dos direitos humanos e das liberdades democráticas, e da não proliferação", afirmou Ros-Lehtinen.

"Sua assistência e colaboração pode ter um papel decisivo em evitar que organizações terroristas consigam refúgio no continente e usem o narcotráfico para financiar suas atividades ilícitas", completou a congressista pela Flórida.

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Em uma carta a Obama, a presidente da comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes pediu ao presidente que em sua reunião de segunda-feira na Casa Branca trate com Dilma "uma série de políticas que contrariam diretamente interesses dos Estados Unidos".

A cubano-americana Ros-Lehtinen referiu-se especificamente à falta de "liderança" do Brasil para defender direitos básicos dos cubanos, seu reconhecimento de um Estado Palestino e sua rejeição a ampliar sanções contra os governos de Irã e Síria.

"Se o Brasil quiser ser visto e tratado como um ator responsável em nosso continente, suas políticas devem refletir um compromisso com a defesa dos direitos humanos e das liberdades democráticas, e da não proliferação", afirmou Ros-Lehtinen.

"Sua assistência e colaboração pode ter um papel decisivo em evitar que organizações terroristas consigam refúgio no continente e usem o narcotráfico para financiar suas atividades ilícitas", completou a congressista pela Flórida.

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