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Renan diz que maioria do PMDB decidirá nome para o Senado

Renan Calheiros disse que a decisão sobre o candidato do PMDB à presidência do Senado deverá ser tomada pela maioria da bancada do partido

Presidente do Senado, Renan Calheiros: Renan é o nome mais cotado para se reeleger (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 20h00.

Brasília - O presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), falou hoje (28), pela primeira vez, a respeito das eleições para a nova Mesa Diretora da Casa.

Renan é o nome mais cotado para se reeleger à presidência, mas até hoje não admitiu ser candidato oficialmente.

Em nota divulgada esta tarde, a assessoria de Renan informou que ele recebeu o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) hoje pela manhã para tratar da eleição para a presidência do Senado.

O senador catarinense anunciou ontem (27) que será candidato, mesmo que o atual presidente formalize sua candidatura.

De acordo com a nota, Renan disse a Luiz Henrique que a decisão sobre o candidato do PMDB deverá ser tomada pela maioria dos 19 senadores que compõem a bancada do partido.

“O senador Renan Calheiros ponderou ao senador Luiz Henrique da Silveira que a indicação do nome para disputar a presidência do Senado Federal é feita pela maior bancada, de modo a não violar a proporcionalidade e o regimento”, ressaltou a nota.

Depois da reunião com Renan, Luiz Henrique disse que sua candidatura é “uma coisa natural” e que conta com o apoio de partidos de oposição para a disputa.

“Eu disse que na política se trabalha com realidade. Sei quantos votos tenho na bancada. Não poderia submeter a um grupo menor a vontade de um grupo que perpassa diversos partidos”, disse.

Hoje à tarde, Luiz Henrique teve reuniões com líderes do PDT e do PSB no Senado. Representantes dos dois partidos ainda não tomaram qualquer decisão de apoiá-lo oficialmente, mas não escondem a tendência.

Para tentar garantir o apoio do PSB, Luiz Henrique se comprometeu com a pauta proposta pelo partido.

Conforme a líder do PSB, senadora Lídice da Mata (BA), a candidatura do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) está mantida.

“Precisamos de certa independência para que o Senado tome posicionamento de acordo com a agenda que as ruas exigem. Elas exigiram uma reforma política. Nós que somos políticos e disputamos as últimas eleições sabemos que ela é necessária. Não é possível mais ficar debatendo se é plebiscito ou referendo, transformando isso no substantivo da reforma. O substantivo da reforma é debater e votar. E nós queremos que isso aconteça no primeiro semestre deste ano”, afirmou a líder pessebista.

Segundo ela, a bancada do PSB decidirá até o fim da semana sobre o apoio a Luiz Henrique.

A eleição para presidência do Senado ocorrerá domingo (1º). O PMDB tem a prerrogativa de indicar um nome para o cargo, porque tem a maior bancada da Casa.

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Brasília - O presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), falou hoje (28), pela primeira vez, a respeito das eleições para a nova Mesa Diretora da Casa.

Renan é o nome mais cotado para se reeleger à presidência, mas até hoje não admitiu ser candidato oficialmente.

Em nota divulgada esta tarde, a assessoria de Renan informou que ele recebeu o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) hoje pela manhã para tratar da eleição para a presidência do Senado.

O senador catarinense anunciou ontem (27) que será candidato, mesmo que o atual presidente formalize sua candidatura.

De acordo com a nota, Renan disse a Luiz Henrique que a decisão sobre o candidato do PMDB deverá ser tomada pela maioria dos 19 senadores que compõem a bancada do partido.

“O senador Renan Calheiros ponderou ao senador Luiz Henrique da Silveira que a indicação do nome para disputar a presidência do Senado Federal é feita pela maior bancada, de modo a não violar a proporcionalidade e o regimento”, ressaltou a nota.

Depois da reunião com Renan, Luiz Henrique disse que sua candidatura é “uma coisa natural” e que conta com o apoio de partidos de oposição para a disputa.

“Eu disse que na política se trabalha com realidade. Sei quantos votos tenho na bancada. Não poderia submeter a um grupo menor a vontade de um grupo que perpassa diversos partidos”, disse.

Hoje à tarde, Luiz Henrique teve reuniões com líderes do PDT e do PSB no Senado. Representantes dos dois partidos ainda não tomaram qualquer decisão de apoiá-lo oficialmente, mas não escondem a tendência.

Para tentar garantir o apoio do PSB, Luiz Henrique se comprometeu com a pauta proposta pelo partido.

Conforme a líder do PSB, senadora Lídice da Mata (BA), a candidatura do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) está mantida.

“Precisamos de certa independência para que o Senado tome posicionamento de acordo com a agenda que as ruas exigem. Elas exigiram uma reforma política. Nós que somos políticos e disputamos as últimas eleições sabemos que ela é necessária. Não é possível mais ficar debatendo se é plebiscito ou referendo, transformando isso no substantivo da reforma. O substantivo da reforma é debater e votar. E nós queremos que isso aconteça no primeiro semestre deste ano”, afirmou a líder pessebista.

Segundo ela, a bancada do PSB decidirá até o fim da semana sobre o apoio a Luiz Henrique.

A eleição para presidência do Senado ocorrerá domingo (1º). O PMDB tem a prerrogativa de indicar um nome para o cargo, porque tem a maior bancada da Casa.

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