Renan Calheiros terá mais de um candidato de oposição
Os nomes de Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) estão na disputa
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 11h37.
Brasília - O grupo de senadores que articula candidaturas alternativas para a eleição de presidente do Senado - com o objetivo de enfrentar Renan Calheiros (PMDB-AL), que deve ter a indicação confirmada pelo seu partido para concorrer ao cargo - decidiu hoje (31) manter os nomes de Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) na disputa.
A decisão foi tomada nessa manhã, após serem informados, em consulta informal a assessores da Mesa Diretora, que a palavra é franqueada apenas ao candidato durante a sessão de eleição.
Os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Cristovam Buarque (PDT-DF) e os dois candidatos da oposição a Calheiros encaminharam ofício à Mesa Diretora para que se pronuncie formalmente sobre o assunto, o que balizará a decisão de manter uma ou mais candidaturas.
“Caso mantenham este golpe de tirar a palavra dos parlamentares, vamos lançar mais candidatos para poder discursar. Eu mesmo pedirei o registro da minha candidatura”, disse Cristovam Buarque.
Segundo ele, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que está viajando, foi consultado por telefone e disse que lançaria seu nome na disputa pela presidência do Senado, se fosse preciso garantir seu direito de palavra em plenário.
Os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Álvaro Dias (PSDB-PR) também acompanharam as conversações, que ocorreram no gabinete do senador Jarbas Vasconcelos.
O PSDB reunirá às 17 horas, na liderança do partido, os 11 senadores para decidir sobre o assunto. O líder Álvaro Dias (PR) disse que o mapeamento feito na bancada contabiliza dez parlamentares que votariam em uma eventual candidatura alternativa à de Renan Calheiros.
O voto é secreto para a eleição da Mesa, mas o senador Randolfe Rodrigues acredita que o fato não representa uma dificuldade para as candidaturas alternativas. Ao contrário, o parlamentar destacou que esse tipo de voto está “mais suscetível” à pressão da opinião pública.
Pedro Taques, o outro candidato de oposição, ressaltou que não haverá registro prévio de candidaturas. Segundo ele, o regimento interno da Casa permite que os senadores se coloquem na disputa por um pedido oral à Mesa Diretora, no momento da sessão.
Brasília - O grupo de senadores que articula candidaturas alternativas para a eleição de presidente do Senado - com o objetivo de enfrentar Renan Calheiros (PMDB-AL), que deve ter a indicação confirmada pelo seu partido para concorrer ao cargo - decidiu hoje (31) manter os nomes de Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) na disputa.
A decisão foi tomada nessa manhã, após serem informados, em consulta informal a assessores da Mesa Diretora, que a palavra é franqueada apenas ao candidato durante a sessão de eleição.
Os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Cristovam Buarque (PDT-DF) e os dois candidatos da oposição a Calheiros encaminharam ofício à Mesa Diretora para que se pronuncie formalmente sobre o assunto, o que balizará a decisão de manter uma ou mais candidaturas.
“Caso mantenham este golpe de tirar a palavra dos parlamentares, vamos lançar mais candidatos para poder discursar. Eu mesmo pedirei o registro da minha candidatura”, disse Cristovam Buarque.
Segundo ele, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que está viajando, foi consultado por telefone e disse que lançaria seu nome na disputa pela presidência do Senado, se fosse preciso garantir seu direito de palavra em plenário.
Os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Álvaro Dias (PSDB-PR) também acompanharam as conversações, que ocorreram no gabinete do senador Jarbas Vasconcelos.
O PSDB reunirá às 17 horas, na liderança do partido, os 11 senadores para decidir sobre o assunto. O líder Álvaro Dias (PR) disse que o mapeamento feito na bancada contabiliza dez parlamentares que votariam em uma eventual candidatura alternativa à de Renan Calheiros.
O voto é secreto para a eleição da Mesa, mas o senador Randolfe Rodrigues acredita que o fato não representa uma dificuldade para as candidaturas alternativas. Ao contrário, o parlamentar destacou que esse tipo de voto está “mais suscetível” à pressão da opinião pública.
Pedro Taques, o outro candidato de oposição, ressaltou que não haverá registro prévio de candidaturas. Segundo ele, o regimento interno da Casa permite que os senadores se coloquem na disputa por um pedido oral à Mesa Diretora, no momento da sessão.