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Relatório sobre blecaute fica pronto em até 15 dias, diz ONS

Segundo o diretor-geral da ONS, Hermes Chipp, o corte da energia foi causado por um curto nos circuitos 2 e 3, mas ainda não se sabe o que provocou o curto

Cabos de transmissão de energia: de acordo com Hermes Chipp, pela situação energética, as interligações mais desfavoráveis são no Sul, no Sudeste e no Nordeste (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 16h58.

Rio de Janeiro - O relatório sobre o blecaute de terça-feira (4), que atingiu as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte, deve sair dentro de 10 a 15 dias, informou hoje (6) o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp.

Segundo ele, o corte da energia foi causado por um curto nos circuitos 2 e 3, mas ainda não se sabe o que provocou o curto.

Chipp disse que, somente com a análise técnica, que começou nesta quinta-feira, é que poderão ser identificados os principais motivos.

Os técnicos precisam de tempo para fazer a avaliação, afirmou. "Quando cai um avião, esperam-se dois anos para descobrir o que houve com a caixa-preta. Isso é mais ou menos parecido, só que a gente nunca demora mais de um mês [para esclarecer]."

De acordo com o diretor do ONS, normalmente, os técnicos não apontam a causa sem uma avaliação mais acurada.

"[Eles] fazem a leitura de grandezas elétricas, de tensão de correntes. Observam equipamentos, com fotos, às vezes, se houve indício de dano em algum isolador, se algo foi chamuscado, se a origem foi essa, se foi um raio que causou o curto.” Tudo isso tem que ser visto para dar informação precisa, explicou Chipp.

Ele acrescentou que serão verificadas também todas as medidas e providências que têm de ser tomadas para evitar a repetição do problema, identificar a causa e como foi possível [ocorrer].

Só se conclui o relatório quando ele é enviado para a agência. que tem o poder de fiscalizar tudo que se identifica e se conclui", explicou.

De acordo com Hermes Chipp, pela situação energética, as interligações mais desfavoráveis são no Sul, no Sudeste e no Nordeste.

Quanto à Região Norte, ele ressaltou que, nesta época do ano, aproveita-se a produção de Tucuruí, no Pará, para suprir de energia outras regiões e opera-se perto do limite da interligação.

"Esses limites são critérios definidos, que somos obrigados a respeitar."

O diretor do ONS participa, nesta tarde, de reunião com representantes do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e das empresas FIP Brasil, Cemig, Eletronorte, proprietárias das linhas de transmissão onde ocorreram as falhas desta semana.

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Rio de Janeiro - O relatório sobre o blecaute de terça-feira (4), que atingiu as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte, deve sair dentro de 10 a 15 dias, informou hoje (6) o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp.

Segundo ele, o corte da energia foi causado por um curto nos circuitos 2 e 3, mas ainda não se sabe o que provocou o curto.

Chipp disse que, somente com a análise técnica, que começou nesta quinta-feira, é que poderão ser identificados os principais motivos.

Os técnicos precisam de tempo para fazer a avaliação, afirmou. "Quando cai um avião, esperam-se dois anos para descobrir o que houve com a caixa-preta. Isso é mais ou menos parecido, só que a gente nunca demora mais de um mês [para esclarecer]."

De acordo com o diretor do ONS, normalmente, os técnicos não apontam a causa sem uma avaliação mais acurada.

"[Eles] fazem a leitura de grandezas elétricas, de tensão de correntes. Observam equipamentos, com fotos, às vezes, se houve indício de dano em algum isolador, se algo foi chamuscado, se a origem foi essa, se foi um raio que causou o curto.” Tudo isso tem que ser visto para dar informação precisa, explicou Chipp.

Ele acrescentou que serão verificadas também todas as medidas e providências que têm de ser tomadas para evitar a repetição do problema, identificar a causa e como foi possível [ocorrer].

Só se conclui o relatório quando ele é enviado para a agência. que tem o poder de fiscalizar tudo que se identifica e se conclui", explicou.

De acordo com Hermes Chipp, pela situação energética, as interligações mais desfavoráveis são no Sul, no Sudeste e no Nordeste.

Quanto à Região Norte, ele ressaltou que, nesta época do ano, aproveita-se a produção de Tucuruí, no Pará, para suprir de energia outras regiões e opera-se perto do limite da interligação.

"Esses limites são critérios definidos, que somos obrigados a respeitar."

O diretor do ONS participa, nesta tarde, de reunião com representantes do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e das empresas FIP Brasil, Cemig, Eletronorte, proprietárias das linhas de transmissão onde ocorreram as falhas desta semana.

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