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Relator de PEC dos gastos diz que Temer foi mal interpretado

Temer admitiu, em entrevista à jornalista Miriam Leitão, que o teto poderia sofrer alterações por meio de uma nova PEC em três ou quatro anos

Michel Temer: a PEC aguarda a segunda etapa de votação na Câmara dos Deputados (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 19h35.

Brasília - A pedido do presidente Michel Temer , o relator da PEC que estabelece um teto para os gastos públicos, Darcísio Perondi (PMDB-RS), reforçou nesta sexta-feira a tese que a declaração de Temer de que a proposta poderia ser revista em três ou quatro anos foi mal interpretada.

Temer admitiu, em entrevista à jornalista Miriam Leitão na noite de quinta-feira na GloboNews, que o teto poderia sofrer alterações por meio de uma nova Proposta de Emenda à Constituição em três ou quatro anos.

A PEC em análise no Congresso estabelece um limite por 20 anos, mas prevê quem em 10 o Executivo pode reavaliar a necessidade do teto.

“O presidente Michel me ligou pediu que eu fizesse um declaração”,  disse Perondi a jornalistas. “(pediu que) Diga ao Brasil que a PEC é necessária, que estabelece em 20, mas com 10 anos pode mudar, que ele foi mal interpretado”, explicou.

“Se der tudo certo a gente pode mudar em menos de dez anos... teríamos um ótimo problema para administrar.”

Antes mesmo da entrevista de Temer na noite quinta-feira, o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, abriu a sessão de perguntas de briefing a jornalistas explicando a delcaração de Temer.

Argumentou que o presidente se referia a uma situação hipotética, levando em conta um cenário positivo traçado pela entrevistadora.

Questionado sobre a insistência do governo em explicar a declaração do presidente, e se teria havido algum mal-entendido com a base, o relator da PEC negou e arriscou dizer que a PEC deve ser aprovada em segundo turno com placar semelhante ou supereior ao verificado no primeiro turno.

A PEC aguarda a segunda etapa de votação na Câmara dos Deputados, que deve ocorrer no dia 24 deste mês. Depois, segue para o Senado, onde precisa passar por tramitação semelhante.

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Temer admitiu, em entrevista à jornalista Miriam Leitão na noite de quinta-feira na GloboNews, que o teto poderia sofrer alterações por meio de uma nova Proposta de Emenda à Constituição em três ou quatro anos.

A PEC em análise no Congresso estabelece um limite por 20 anos, mas prevê quem em 10 o Executivo pode reavaliar a necessidade do teto.

“O presidente Michel me ligou pediu que eu fizesse um declaração”,  disse Perondi a jornalistas. “(pediu que) Diga ao Brasil que a PEC é necessária, que estabelece em 20, mas com 10 anos pode mudar, que ele foi mal interpretado”, explicou.

“Se der tudo certo a gente pode mudar em menos de dez anos... teríamos um ótimo problema para administrar.”

Antes mesmo da entrevista de Temer na noite quinta-feira, o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, abriu a sessão de perguntas de briefing a jornalistas explicando a delcaração de Temer.

Argumentou que o presidente se referia a uma situação hipotética, levando em conta um cenário positivo traçado pela entrevistadora.

Questionado sobre a insistência do governo em explicar a declaração do presidente, e se teria havido algum mal-entendido com a base, o relator da PEC negou e arriscou dizer que a PEC deve ser aprovada em segundo turno com placar semelhante ou supereior ao verificado no primeiro turno.

A PEC aguarda a segunda etapa de votação na Câmara dos Deputados, que deve ocorrer no dia 24 deste mês. Depois, segue para o Senado, onde precisa passar por tramitação semelhante.

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