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Relator da MP dos Portos se reúne com sindicalistas

Os representantes sindicais insistem que quaisquer contratações de mão de obra para os portos do país, deverão ser feitas por meio do Órgão Gestor de Mão de Obra

Eduardo Braga: a principal expectativa dos trabalhadores é a de que a MP mude pontos relativos à contratação de mão de obra, evitando que os novos portos façam contratações diretas. (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 13h26.

Brasília – Em reunião, iniciada há pouco, com o líder do governo no Senado e relator da Medida Provisória 595/2012, a MP dos Portos , Eduardo Braga (PMDB-AM), os representantes sindicais de trabalhadores dos portos brasileiros vão bater novamente na tecla de que quaisquer contratações de mão de obra para os portos do país, deverão ser feitas por meio do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo).

A principal expectativa dos trabalhadores é a de que a MP mude pontos relativos à contratação de mão de obra, evitando que os novos portos façam contratações diretas. “Não tem como abrir mão do Ogmo para fornecer mão de obra aos portos”, disse em tom otimista o presidente da Força Sindical, deputado Paulinho da Força (PDT-SP), momentos antes de entrar no gabinete de Braga para a reunião.

Ontem, durante audiência pública, o ministro-chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), Leônidas Cristino, admitiu que alguns pontos da MP dos Portos poderão ser alterados, desde que não haja 'uma modificação substanciosa' em sua essência.

Segundo Paulinho da Força, uma outra preocupação manifestada pelos trabalhadores – o fato de a MP não fazer menção à guarda Portuária – não chega a preocupar. “Acho que o governo vai resolver isso, porque pega mal para ele abrir fronteiras sem ter algum tipo de fiscalização. Isso facilita o contrabando e a entrada de drogas”, disse.

As longas filas de caminhões e barcos registradas hoje nos portos de Santos e de Paranaguá, segundo os sindicalistas, não têm qualquer relação com os trabalhadores, que ameaçam entrar em greve no próximo dia 25.

“Essas filas se devem à safra recorde, à falta de estrutura nos portos, às dificuldades de acesso e à burocracia. Os trabalhadores não têm nenhuma culpa sobre isso, até porque estamos descarregando a uma velocidade de 80 contêineres por hora, velocidade que está de acordo com as referências internacionais”, informou Paulinho. “Se o navio chega, a gente descarrega”, acrescentou o presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão, Rodnei Oliveira da Silva.

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Brasília – Em reunião, iniciada há pouco, com o líder do governo no Senado e relator da Medida Provisória 595/2012, a MP dos Portos , Eduardo Braga (PMDB-AM), os representantes sindicais de trabalhadores dos portos brasileiros vão bater novamente na tecla de que quaisquer contratações de mão de obra para os portos do país, deverão ser feitas por meio do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo).

A principal expectativa dos trabalhadores é a de que a MP mude pontos relativos à contratação de mão de obra, evitando que os novos portos façam contratações diretas. “Não tem como abrir mão do Ogmo para fornecer mão de obra aos portos”, disse em tom otimista o presidente da Força Sindical, deputado Paulinho da Força (PDT-SP), momentos antes de entrar no gabinete de Braga para a reunião.

Ontem, durante audiência pública, o ministro-chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), Leônidas Cristino, admitiu que alguns pontos da MP dos Portos poderão ser alterados, desde que não haja 'uma modificação substanciosa' em sua essência.

Segundo Paulinho da Força, uma outra preocupação manifestada pelos trabalhadores – o fato de a MP não fazer menção à guarda Portuária – não chega a preocupar. “Acho que o governo vai resolver isso, porque pega mal para ele abrir fronteiras sem ter algum tipo de fiscalização. Isso facilita o contrabando e a entrada de drogas”, disse.

As longas filas de caminhões e barcos registradas hoje nos portos de Santos e de Paranaguá, segundo os sindicalistas, não têm qualquer relação com os trabalhadores, que ameaçam entrar em greve no próximo dia 25.

“Essas filas se devem à safra recorde, à falta de estrutura nos portos, às dificuldades de acesso e à burocracia. Os trabalhadores não têm nenhuma culpa sobre isso, até porque estamos descarregando a uma velocidade de 80 contêineres por hora, velocidade que está de acordo com as referências internacionais”, informou Paulinho. “Se o navio chega, a gente descarrega”, acrescentou o presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão, Rodnei Oliveira da Silva.

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