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Relação entre etanol e gasolina cai a 65,87%, diz Fipe

A relação entre os preços do etanol e os da gasolina fechou fevereiro em 65,87%, o menor resultado para o período desde 2009

Gasolina: número também é inferior ao de 66,08% de janeiro e tambfém menor que o de fevereiro (70,34%) do ano passado (Arquivo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 17h29.

São Paulo - A relação entre os preços do etanol e os da gasolina fechou fevereiro em 65,87%, sendo o menor resultado para meses de fevereiro desde fevereiro de 2009, quando foi de 55,22%.

O número também é inferior ao de 66,08% de janeiro e tambfém menor que o de fevereiro (70,34%) do ano passado.

Os dados foram divulgados nesta quinta-eira, 5, pelo coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), André Chagas, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), logo após avaliar a inflação de 1,22% na capital paulista em fevereiro.

A despeito da aceleração nos preços do etanol do primeiro mês para o segundo de 2015, de 1,93% para 8,29%, a variação ainda é ligeiramente inferior à de 8,68% da gasolina, como destacou Chagas.

O economista acredita que a relação entre os preços dos combustíveis pode ser alterada nos próximos meses, já que o avanço da gasolina, por causa do aumento de impostos, tende a abrir margem para ajuste nos preços do etanol.

"Isso pode não ser na mesma proporção. Tem ainda o fato de estarmos em entressafra. Assim, o etanol e a gasolina devem ficar pressionados", ponderou.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina.

Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

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O número também é inferior ao de 66,08% de janeiro e tambfém menor que o de fevereiro (70,34%) do ano passado.

Os dados foram divulgados nesta quinta-eira, 5, pelo coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), André Chagas, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), logo após avaliar a inflação de 1,22% na capital paulista em fevereiro.

A despeito da aceleração nos preços do etanol do primeiro mês para o segundo de 2015, de 1,93% para 8,29%, a variação ainda é ligeiramente inferior à de 8,68% da gasolina, como destacou Chagas.

O economista acredita que a relação entre os preços dos combustíveis pode ser alterada nos próximos meses, já que o avanço da gasolina, por causa do aumento de impostos, tende a abrir margem para ajuste nos preços do etanol.

"Isso pode não ser na mesma proporção. Tem ainda o fato de estarmos em entressafra. Assim, o etanol e a gasolina devem ficar pressionados", ponderou.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina.

Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

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