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Reformas não têm eleições como foco, diz Haddad

O prefeito de São Paulo refutou a teoria de que indicações para reforma de secretariado seria articulação com foco na eleição de 2016


	Prefeito Fernando Haddad: fontes relataram que indicações foram articuladas por Lula para isolar Marta Suplicy
 (Heloisa Ballarini/SECOM)

Prefeito Fernando Haddad: fontes relataram que indicações foram articuladas por Lula para isolar Marta Suplicy (Heloisa Ballarini/SECOM)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 14h05.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), refutou nesta segunda-feira, 2, a teoria de que as indicações para a reforma do seu secretariado seriam parte de uma articulação política com foco na sucessão municipal de 2016.

Em discurso na posse dos correligionários Alexandre Padilha, como secretário de Relações Governamentais, e de Eduardo Suplicy, como secretário de Direitos Humanos e Cidadania, Haddad disse não ter recebido jamais uma ligação da presidente Dilma Rousseff ou do ex-presidente Lula durante os anos que ocupou o ministério da Educação para contratar qualquer pessoa.

Haddad esteve à frente do ministério de 2005 a 2012 em uma pasta que, ressaltou na solenidade de hoje, tinha o dobro do orçamento da Prefeitura.

Haddad afirmou que a ideia de trazer Padilha para a secretaria nasceu de uma conversa com o ex-secretário da pasta Paulo Frateschi. E disse estar muito feliz de contar com pessoas como Padilha e Suplicy em sua gestão. " Nossa tradição não é uma tradição hierárquica, a gente nasceu na base do partido. Infeliz do chefe do executivo que tem medo do brilho de outras pessoas", afirmou.

Nos bastidores, fontes relataram que a indicação dos dois foi articulada por Lula para isolar a senadora Marta Suplicy, que ameaça deixar o partido para concorrer à Prefeitura em 2016 contra a reeleição de Haddad.

A indicação de Gabriel Chalita (PMDB) para a secretaria municipal de Educação também teria sido articulada pelo ex-presidente para fortalecer a candidatura de Haddad no pleito do ano que vem e fechar as portas para Marta.

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