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Reforma vai aumentar área de lojas do aeroporto de Guarulhos

Depois de abrir mais de 100 lojas no terceiro terminal de passageiros, o foco é repensar a oferta comercial nos terminais 1 e 2

Depois de abrir mais de 100 lojas no terceiro terminal de passageiros, o foco é repensar a oferta comercial nos terminais 1 e 2 (Marcelo Camargo/(Arquivo) ABr)
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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 09h22.

São Paulo - A concessionária GRU Airport , que administra o aeroporto de Guarulhos , vai aumentar em pelo menos 13% a área de varejo no aeroporto este ano.

Depois de abrir mais de 100 lojas no terceiro terminal de passageiros, construído do zero e inaugurado há um ano, o foco é repensar a oferta comercial nos terminais 1 e 2, inaugurados há 30 anos e que estão em reforma desde outubro do ano passado.

Com investimento estimado em R$ 200 milhões, a reforma dos dois terminais mais antigos de Guarulhos visa a melhorar a operação e readaptar as lojas para o perfil atual do passageiro.

Hoje existem 135 lojas nos terminais 1 e 2, que ocupam uma área bruta locável de 15.844 metros quadrados (m²). Após a primeira fase da reforma, que será concluída até o fim do ano, a área comercial será de 17.956 m².

A concessionária vai aproveitar a reforma para revisar o mix de lojas. "É preciso repensar a oferta comercial desses espaços. Entendemos que temos passageiros com perfis diferentes nos quatro terminais de Guarulhos", explicou o diretor comercial da GRU Airport, Fernando Sellos.

Os terminais 1 e 2 são os mais antigos do aeroporto - o terminal 4 foi inaugurado em 2012 e o 3 em 2014. Até o ano passado, esses terminais recebiam tanto voos nacionais quanto internacionais. Mas, desde outubro de 2014, toda a operação internacional de longa distância foi transferida para o novo terminal de Guarulhos. O terminal 2 passou a receber voos domésticos e internacionais de curta distância e o 1 apenas voos nacionais.

As companhias aéreas também têm direcionado os voos promocionais saindo de São Paulo para o aeroporto de Guarulhos e Viracopos, cobrando tarifas mais caras no aeroporto de Congonhas. Isso atrai o passageiro de lazer e de baixa renda para os terminais 1, 2 e 4, que concentram os voos domésticos.

Receitas

Hoje entre 70% e 80% da receita comercial do aeroporto de Guarulhos vêm dos serviços de alimentação. Quem viaja para o exterior costuma chegar com antecedência no aeroporto e tem mais tempo para almoçar ou fazer compras do que aqueles que vão para o aeroporto pegar um voo nacional. "Há espaço para colocar um restaurante como o Rascal no terminal 3, que as pessoas procuram quando querem almoçar com mais calma. Quando estão com pressa, o mesmo cliente pode optar por uma rede de fast food, por exemplo", compara Sellos.

No voo nacional, explica Sellos, o passageiro costuma seguir diretamente para a área de embarque e aguardar o voo no espaço restrito. O problema é que hoje a maioria das lojas do aeroporto está fora da área de embarque. Com a reforma dos terminais 1 e 2, parte das lojas será transferida para a área restrita.

A reestruturação dá sequência a estratégia da concessionária de ampliar as receitas comerciais do aeroporto, uma das chaves para recuperar os cerca de R$ 20 bilhões entre investimentos e outorga gastos pela concessionária em troca do direito de explorar o aeroporto por 20 anos.

Desde que assumiu a gestão do aeroporto, a GRU Airport vem revisando a oferta comercial no espaço. A cafeteria "sem marca" deu espaço para grandes redes de varejo, como Starbucks, e o espaço foi usado até mesmo para o lançamento de marcas no Brasil, como a rede Red Lobster, especializada em frutos do mar.

As marcas abrem suas lojas no aeroporto de olho no tráfego de quase 40 milhões de passageiros anuais. A loja com maior volume de vendas no mundo da rede Pizza Hut em 2014 foi a do aeroporto de Guarulhos. A Starbucks, que tem quatro lojas no local, diz que elas estão entre as líderes de venda no Brasil.

O reforço comercial deu resultado. No ano passado, as receitas não tarifárias, que contemplam principalmente os alugueis e participações sobre as vendas do varejo, responderam por 52% do faturamento total do aeroporto de Guarulhos - a participação era de 41% em 2012. Foi a primeira vez que essa conta superou as receitas tarifárias, que são reguladas e formadas especialmente pelas tarifas de embarque.

Reforma

Além do reforço comercial, uma das principais mudanças que a GRU Airport fará nos terminais 1 e 2 é a criação de um portão de embarque único (hoje há 4), que estará concluído neste ano. Outras obras, como a reforma dos banheiros do embarque e desembarque, e mudanças na sinalização do aeroporto já foram concluídas. A reforma total só termina em 2016.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Depois de abrir mais de 100 lojas no terceiro terminal de passageiros, construído do zero e inaugurado há um ano, o foco é repensar a oferta comercial nos terminais 1 e 2, inaugurados há 30 anos e que estão em reforma desde outubro do ano passado.

Com investimento estimado em R$ 200 milhões, a reforma dos dois terminais mais antigos de Guarulhos visa a melhorar a operação e readaptar as lojas para o perfil atual do passageiro.

Hoje existem 135 lojas nos terminais 1 e 2, que ocupam uma área bruta locável de 15.844 metros quadrados (m²). Após a primeira fase da reforma, que será concluída até o fim do ano, a área comercial será de 17.956 m².

A concessionária vai aproveitar a reforma para revisar o mix de lojas. "É preciso repensar a oferta comercial desses espaços. Entendemos que temos passageiros com perfis diferentes nos quatro terminais de Guarulhos", explicou o diretor comercial da GRU Airport, Fernando Sellos.

Os terminais 1 e 2 são os mais antigos do aeroporto - o terminal 4 foi inaugurado em 2012 e o 3 em 2014. Até o ano passado, esses terminais recebiam tanto voos nacionais quanto internacionais. Mas, desde outubro de 2014, toda a operação internacional de longa distância foi transferida para o novo terminal de Guarulhos. O terminal 2 passou a receber voos domésticos e internacionais de curta distância e o 1 apenas voos nacionais.

As companhias aéreas também têm direcionado os voos promocionais saindo de São Paulo para o aeroporto de Guarulhos e Viracopos, cobrando tarifas mais caras no aeroporto de Congonhas. Isso atrai o passageiro de lazer e de baixa renda para os terminais 1, 2 e 4, que concentram os voos domésticos.

Receitas

Hoje entre 70% e 80% da receita comercial do aeroporto de Guarulhos vêm dos serviços de alimentação. Quem viaja para o exterior costuma chegar com antecedência no aeroporto e tem mais tempo para almoçar ou fazer compras do que aqueles que vão para o aeroporto pegar um voo nacional. "Há espaço para colocar um restaurante como o Rascal no terminal 3, que as pessoas procuram quando querem almoçar com mais calma. Quando estão com pressa, o mesmo cliente pode optar por uma rede de fast food, por exemplo", compara Sellos.

No voo nacional, explica Sellos, o passageiro costuma seguir diretamente para a área de embarque e aguardar o voo no espaço restrito. O problema é que hoje a maioria das lojas do aeroporto está fora da área de embarque. Com a reforma dos terminais 1 e 2, parte das lojas será transferida para a área restrita.

A reestruturação dá sequência a estratégia da concessionária de ampliar as receitas comerciais do aeroporto, uma das chaves para recuperar os cerca de R$ 20 bilhões entre investimentos e outorga gastos pela concessionária em troca do direito de explorar o aeroporto por 20 anos.

Desde que assumiu a gestão do aeroporto, a GRU Airport vem revisando a oferta comercial no espaço. A cafeteria "sem marca" deu espaço para grandes redes de varejo, como Starbucks, e o espaço foi usado até mesmo para o lançamento de marcas no Brasil, como a rede Red Lobster, especializada em frutos do mar.

As marcas abrem suas lojas no aeroporto de olho no tráfego de quase 40 milhões de passageiros anuais. A loja com maior volume de vendas no mundo da rede Pizza Hut em 2014 foi a do aeroporto de Guarulhos. A Starbucks, que tem quatro lojas no local, diz que elas estão entre as líderes de venda no Brasil.

O reforço comercial deu resultado. No ano passado, as receitas não tarifárias, que contemplam principalmente os alugueis e participações sobre as vendas do varejo, responderam por 52% do faturamento total do aeroporto de Guarulhos - a participação era de 41% em 2012. Foi a primeira vez que essa conta superou as receitas tarifárias, que são reguladas e formadas especialmente pelas tarifas de embarque.

Reforma

Além do reforço comercial, uma das principais mudanças que a GRU Airport fará nos terminais 1 e 2 é a criação de um portão de embarque único (hoje há 4), que estará concluído neste ano. Outras obras, como a reforma dos banheiros do embarque e desembarque, e mudanças na sinalização do aeroporto já foram concluídas. A reforma total só termina em 2016.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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