Reforma política precisa ter participação popular, diz Dilma
A presidente alfinetou o Congresso ao lembrar que uma proposta de consulta à população sobre o assunto enviada pelo Executivo ao Parlamento não foi adiante
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2014 às 13h35.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que não é possível fazer uma reforma política sem participação popular e alfinetou o Congresso Nacional ao lembrar que uma proposta de consulta à população sobre o assunto enviada pelo Executivo ao Parlamento não foi adiante.
Em cerimônia de lançamento da Política Nacional de Participação Social, a presidente defendeu mais uma vez a necessidade de uma reforma política, bandeira que levantou após a onda de manifestações que aconteceu no país em junho do ano passado.
"Eu tenho isso arraigado nas minhas convicções. Não haverá reforma política se não tiver nesse processo participação social. Não haverá", disse a presidente.
"O meu governo enviou para o Congresso uma proposta de transformação, que tinha como ponto base a consulta popular. Não foi aprovada. E acredito que esta é uma questão que todos nós temos de agarrar com as duas mãos, governo e sociedade, e levarmos à frente com base na consulta popular."
Em meio aos protestos de meados de 2013, Dilma reuniu governadores e prefeitos de capitais em Brasília para anunciar o que chamou de cinco "pactos": pela mobilidade urbana, pela saúde, pela educação, pela solidez fiscal e pela reforma política.
Essa última, segundo a proposta de Dilma, seria feita por meio de uma consulta popular. Embora o governo tenha encaminhado o assunto ao Congresso, a proposta não andou no Parlamento.
Desde o mês passado, Dilma tem retomado a questão da reforma política e enfatizado a necessidade de uma consulta popular para tratar do tema.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que não é possível fazer uma reforma política sem participação popular e alfinetou o Congresso Nacional ao lembrar que uma proposta de consulta à população sobre o assunto enviada pelo Executivo ao Parlamento não foi adiante.
Em cerimônia de lançamento da Política Nacional de Participação Social, a presidente defendeu mais uma vez a necessidade de uma reforma política, bandeira que levantou após a onda de manifestações que aconteceu no país em junho do ano passado.
"Eu tenho isso arraigado nas minhas convicções. Não haverá reforma política se não tiver nesse processo participação social. Não haverá", disse a presidente.
"O meu governo enviou para o Congresso uma proposta de transformação, que tinha como ponto base a consulta popular. Não foi aprovada. E acredito que esta é uma questão que todos nós temos de agarrar com as duas mãos, governo e sociedade, e levarmos à frente com base na consulta popular."
Em meio aos protestos de meados de 2013, Dilma reuniu governadores e prefeitos de capitais em Brasília para anunciar o que chamou de cinco "pactos": pela mobilidade urbana, pela saúde, pela educação, pela solidez fiscal e pela reforma política.
Essa última, segundo a proposta de Dilma, seria feita por meio de uma consulta popular. Embora o governo tenha encaminhado o assunto ao Congresso, a proposta não andou no Parlamento.
Desde o mês passado, Dilma tem retomado a questão da reforma política e enfatizado a necessidade de uma consulta popular para tratar do tema.