Brasil

Reforma política é "besteirada", diz prefeito do Rio

Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, o problema do país "não tem nada a ver com sistema eleitoral"


	Eduardo Paes: para ele, é necessário definir que partidos que não têm candidatos nas eleições não dispõem de tempo de propaganda para negociar
 (Amanda Previdelli/EXAME.com)

Eduardo Paes: para ele, é necessário definir que partidos que não têm candidatos nas eleições não dispõem de tempo de propaganda para negociar (Amanda Previdelli/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 11h18.

São Paulo - Para o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, a reforma política é uma "besteirada". "O problema do Brasil não tem nada a ver com sistema eleitoral", disse Paes, em evento organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo. "Em primeiro lugar o problema é da impunidade", disse. Mesmo assim, afirmou que o modelo de voto por lista, por exemplo, vira "um jogo de caciques" e que, se tivesse que escolher, apontaria o modelo do voto distrital misto.

Na avaliação do prefeito, a medida política necessária a ser tomada no País é uma "medida simples", que não precisa ser realizada por meio de reforma política. Para Paes, é necessário definir que partidos que não têm candidatos nas eleições não dispõem de tempo de propaganda para negociar.

Ele brincou dizendo que sua própria campanha eleitoral ficaria prejudicada com a medida. "Eu tinha quase uma minissérie todo dia na televisão, nem eu me aguentava mais", comentou, ao dizer que seu partido (PMDB) firmou parceria com diversos partidos menores na época de sua campanha.

Acompanhe tudo sobre:Eduardo PaesMDB – Movimento Democrático BrasileiroPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPrefeitosReforma política

Mais de Brasil

Secretário de Turismo diz que 53% das atrações públicas do RS foram danificadas

Prefeito de Canoas diz que reconstrução de prédios públicos demanda mais de R$ 200 milhões

OPINIÃO: Nunca esqueceremos

Enchentes no RS: sobe para 155 o número de mortos; 94 pessoas seguem desaparecidas

Mais na Exame