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Reforma deve espelhar base de apoio do governo, diz Haddad

O corte de oito pastas anunciado nesta sexta-feira teve como objetivo, segundo Dilma, ampliar a base do governo no Congresso Nacional

Haddad: da cota do PMDB na Câmara, os deputados Marcelo Castro e Celso Pansera foram confirmados, respectivamente, na Saúde e na Ciência e Tecnologia (Heloisa Ballarini/SECOM)
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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 16h31.

São Paulo - No momento em que ocorria o anúncio da reforma ministerial pela presidente Dilma Rousseff (PT), em Brasília, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), defendeu a medida durante agenda pública na manhã desta sexta-feira, 2.

Na visão do prefeito, a reforma não apenas é necessária, como "imprescindível".

O corte de oito pastas anunciado nesta sexta-feira teve como objetivo, segundo Dilma, ampliar a base do governo no Congresso Nacional e garantir "sustentação política".

Da cota do PMDB na Câmara, os deputados Marcelo Castro e Celso Pansera foram confirmados, respectivamente, na Saúde e na Ciência e Tecnologia.

Ao todo, o partido passou de seis para sete ministérios e aumentou sua representatividade, dado que a Esplanada agora tem 31 pastas, e não mais 39.

"A reforma é necessária. E diria mais: a reforma é imprescindível. A reforma tem que espelhar a base de apoio do governo. Não faz sentido um ministro lutando contra a orientação da presidente.

Tem que ter uma conciliação dentro do governo. Ninguém pode desautorizar o chefe do Executivo. Tem que ter um time que execute suas determinações", afirmou Haddad.

Questionado sobre o nome de Marcelo Castro (PMDB) para a pasta da Saúde, Haddad evitou comentar a escolha, mas apoiou Dilma. "A presidenta tem suas razões.

Está compondo a sua equipe e ela é a chefe do Executivo. Quem nomeia ou demite é o chefe do Executivo". Em seguida, o prefeito disse que não quer "prejulgar ninguém".

Sobre Aloizio Mercadante, que sai da Casa Civil e retorna para o Ministério da Educação, Haddad disse que "a presidenta deve julgar como bom o desempenho dele" na gestão da pasta".

É uma pessoa que não está chegando agora no ministério. Na Casa Civil, nunca perdeu contato com a pasta. Quero crer que não tenha solução de continuidade", afirmou o prefeito, cujo sucessor no MEC foi justamente Mercadante.

Alterações

Jaques Wagner vai para a Casa Civil, no lugar de Mercadante. Para o Ministério da Defesa, será Aldo Rebelo. O ministro Helder Barbalho deixou a Pesca para a Secretaria dos Portos.

A Secretaria de Governo será dirigida por Ricardo Berzoini, que até então comandava o Ministério das Comunicações que passará para as mãos de André Figueiredo.

Trabalho e Previdência, unidas em uma só pasta, ficarão com Miguel Rossetto. Já o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos - também unificado - será de Nilma Lima.

Entre os anúncios, estão a redução nos salários de todos os ministros em 10% e o corte de 3 mil cargos comissionados. Os vencimentos da presidente e do vice Michel Temer também cairão em 10%.

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São Paulo - No momento em que ocorria o anúncio da reforma ministerial pela presidente Dilma Rousseff (PT), em Brasília, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), defendeu a medida durante agenda pública na manhã desta sexta-feira, 2.

Na visão do prefeito, a reforma não apenas é necessária, como "imprescindível".

O corte de oito pastas anunciado nesta sexta-feira teve como objetivo, segundo Dilma, ampliar a base do governo no Congresso Nacional e garantir "sustentação política".

Da cota do PMDB na Câmara, os deputados Marcelo Castro e Celso Pansera foram confirmados, respectivamente, na Saúde e na Ciência e Tecnologia.

Ao todo, o partido passou de seis para sete ministérios e aumentou sua representatividade, dado que a Esplanada agora tem 31 pastas, e não mais 39.

"A reforma é necessária. E diria mais: a reforma é imprescindível. A reforma tem que espelhar a base de apoio do governo. Não faz sentido um ministro lutando contra a orientação da presidente.

Tem que ter uma conciliação dentro do governo. Ninguém pode desautorizar o chefe do Executivo. Tem que ter um time que execute suas determinações", afirmou Haddad.

Questionado sobre o nome de Marcelo Castro (PMDB) para a pasta da Saúde, Haddad evitou comentar a escolha, mas apoiou Dilma. "A presidenta tem suas razões.

Está compondo a sua equipe e ela é a chefe do Executivo. Quem nomeia ou demite é o chefe do Executivo". Em seguida, o prefeito disse que não quer "prejulgar ninguém".

Sobre Aloizio Mercadante, que sai da Casa Civil e retorna para o Ministério da Educação, Haddad disse que "a presidenta deve julgar como bom o desempenho dele" na gestão da pasta".

É uma pessoa que não está chegando agora no ministério. Na Casa Civil, nunca perdeu contato com a pasta. Quero crer que não tenha solução de continuidade", afirmou o prefeito, cujo sucessor no MEC foi justamente Mercadante.

Alterações

Jaques Wagner vai para a Casa Civil, no lugar de Mercadante. Para o Ministério da Defesa, será Aldo Rebelo. O ministro Helder Barbalho deixou a Pesca para a Secretaria dos Portos.

A Secretaria de Governo será dirigida por Ricardo Berzoini, que até então comandava o Ministério das Comunicações que passará para as mãos de André Figueiredo.

Trabalho e Previdência, unidas em uma só pasta, ficarão com Miguel Rossetto. Já o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos - também unificado - será de Nilma Lima.

Entre os anúncios, estão a redução nos salários de todos os ministros em 10% e o corte de 3 mil cargos comissionados. Os vencimentos da presidente e do vice Michel Temer também cairão em 10%.

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