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Redução do índice de homicídios em SP surpreende ONU

A cidade mais populosa do Brasil vem conseguindo diminuir o número de homicídios em relação à população

De acordo com o relatório da Nações Unidas, em São Paulo os assassinatos caíram, por grupo de cem mil habitantes, de 20,8 em 2004 para 10,8 em 2009 (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 14h53.

Brasília - A redução do índice de homicídios em São Paulo, apontado pelo Estudo Global de Homicídios 2011, surpreendeu o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), responsável pelo relatório que foi divulgado hoje (6). Ao contrário da tendência apontada pelo estudo de que, quanto maior a cidade, maiores os riscos de ocorrência de crimes violentos, a cidade mais populosa do Brasil vem conseguindo diminuir o número de homicídios em relação à população.

De acordo com o relatório, em São Paulo os assassinatos caíram, por grupo de cem mil habitantes, de 20,8 em 2004 para 10,8 em 2009. A queda mais acentuada foi registrada entre 2004 e 2005 (de 4 pontos, chegando a 16,8). "A diminuição dramática dos homicídios cometidos em São Paulo, a cidade mais populosa do Brasil, mostra que muito pode ser feito por meio de medidas preventivas e repressivas, focando fatores de risco específicos”, concluiu o estudo.

O Unodc considera que “a experiência recente de São Paulo demonstra que há grandes possibilidades para a prevenção de crimes violentos e a redução no meio urbano”. Entre as medidas apontadas, o estudo cita “a adoção de novos métodos de policiamento” sem, no entanto, apresentar detalhes.

Parte do sucesso da redução da violência é creditado às políticas públicas. “Em 2003, uma legislação de controles mais rígidos sobre armas de fogo foi aprovada, em meio a campanhas de desarmamento. Em nível nacional, essas medidas, provavelmente, contribuíram para uma pequena queda das taxas de homicídios após 2004”, diz o relatório.

Em algumas cidades, os homicídios tendem a ocorrer em maior intensidade nos bairros mais pobres. "O impacto da desigualdade social e da pobreza podem ter origem em alguns sinais físicos e sociais de degradação, como uso de drogas e prostituição”, indica o relatório. Esses fatores, acrescenta o documento, podem também resultar em aumento do risco de homicídios.

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Brasília - A redução do índice de homicídios em São Paulo, apontado pelo Estudo Global de Homicídios 2011, surpreendeu o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), responsável pelo relatório que foi divulgado hoje (6). Ao contrário da tendência apontada pelo estudo de que, quanto maior a cidade, maiores os riscos de ocorrência de crimes violentos, a cidade mais populosa do Brasil vem conseguindo diminuir o número de homicídios em relação à população.

De acordo com o relatório, em São Paulo os assassinatos caíram, por grupo de cem mil habitantes, de 20,8 em 2004 para 10,8 em 2009. A queda mais acentuada foi registrada entre 2004 e 2005 (de 4 pontos, chegando a 16,8). "A diminuição dramática dos homicídios cometidos em São Paulo, a cidade mais populosa do Brasil, mostra que muito pode ser feito por meio de medidas preventivas e repressivas, focando fatores de risco específicos”, concluiu o estudo.

O Unodc considera que “a experiência recente de São Paulo demonstra que há grandes possibilidades para a prevenção de crimes violentos e a redução no meio urbano”. Entre as medidas apontadas, o estudo cita “a adoção de novos métodos de policiamento” sem, no entanto, apresentar detalhes.

Parte do sucesso da redução da violência é creditado às políticas públicas. “Em 2003, uma legislação de controles mais rígidos sobre armas de fogo foi aprovada, em meio a campanhas de desarmamento. Em nível nacional, essas medidas, provavelmente, contribuíram para uma pequena queda das taxas de homicídios após 2004”, diz o relatório.

Em algumas cidades, os homicídios tendem a ocorrer em maior intensidade nos bairros mais pobres. "O impacto da desigualdade social e da pobreza podem ter origem em alguns sinais físicos e sociais de degradação, como uso de drogas e prostituição”, indica o relatório. Esses fatores, acrescenta o documento, podem também resultar em aumento do risco de homicídios.

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