Redução de velocidade diminuiu acidentes e lentidão em SP
Um ano após a redução da velocidade máxima nas marginais Tietê e Pinheiros, acidentes caíram e trânsito ficou mais rápido
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2016 às 08h15.
São Paulo - Um ano após a redução da velocidade máxima nas Marginais do Tietê e do Pinheiros, dados da Companhia de Engenharia de Tráfego ( CET ) mostraram que a quantidade de acidentes com vítimas - mortos ou feridos - e a lentidão nas vias apresentaram queda de 38,5% e 8,7%, respectivamente.
Especialistas veem os resultados ligados ao aumento da capacidade de fiscalização da Prefeitura.
Em 20 de julho do ano passado, a administração municipal adotou a redução da velocidade, limitando a 50 km/h, 60 km/h e 70 km/h nas pistas locais, centrais e expressas dos mais de 46 quilômetros das vias.
Em meio a polêmicas e até ação judicial contra a política (mais informações nesta página), a decisão da gestão Fernando Haddad (PT) sobreviveu.
Informações da CET apontaram que o número de acidentes com vítimas passou de 608 no primeiro semestre de 2015 para 380 no mesmo período desse ano; em 2014, aconteceram 763 ocorrências nos primeiros seis meses do ano.
Os dados levam em consideração registros de campo feito por homens da companhia, já que, como a reportagem mostrou na terça-feira, 19, a Secretaria da Segurança Pública do Estado está há seis meses sem repassar boletins de ocorrência para análise da CET.
A companhia destacou que a melhoria ocorreu mesmo diante do aumento do número de veículos circulando: a frota passou de 7,8 milhões de veículos em 2014 para 8,1 milhões em dezembro do ano passado.
Radares
De 2013 a 2016, o número de radares fixos nas marginais aumentou 405%, passando de 19 para 96, além de 10 radares pistola que funcionam em 35 pontos de revezamento.
"As pessoas foram obrigadas a seguir as medidas, por causa da quantidade de radares. Elas tiveram de se adequar", diz o professor da Universidade Mackenzie Luiz Vicente de Mello Filho.
Para ele, um investimento isolado em fiscalização não ataca a causa do problema. "Se continuar assim, ficaremos nessa briga de gato e rato em que o motorista diminui a velocidade quando passa por um radar, mas depois volta a acelerar. É preciso discutir educação de trânsito."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Um ano após a redução da velocidade máxima nas Marginais do Tietê e do Pinheiros, dados da Companhia de Engenharia de Tráfego ( CET ) mostraram que a quantidade de acidentes com vítimas - mortos ou feridos - e a lentidão nas vias apresentaram queda de 38,5% e 8,7%, respectivamente.
Especialistas veem os resultados ligados ao aumento da capacidade de fiscalização da Prefeitura.
Em 20 de julho do ano passado, a administração municipal adotou a redução da velocidade, limitando a 50 km/h, 60 km/h e 70 km/h nas pistas locais, centrais e expressas dos mais de 46 quilômetros das vias.
Em meio a polêmicas e até ação judicial contra a política (mais informações nesta página), a decisão da gestão Fernando Haddad (PT) sobreviveu.
Informações da CET apontaram que o número de acidentes com vítimas passou de 608 no primeiro semestre de 2015 para 380 no mesmo período desse ano; em 2014, aconteceram 763 ocorrências nos primeiros seis meses do ano.
Os dados levam em consideração registros de campo feito por homens da companhia, já que, como a reportagem mostrou na terça-feira, 19, a Secretaria da Segurança Pública do Estado está há seis meses sem repassar boletins de ocorrência para análise da CET.
A companhia destacou que a melhoria ocorreu mesmo diante do aumento do número de veículos circulando: a frota passou de 7,8 milhões de veículos em 2014 para 8,1 milhões em dezembro do ano passado.
Radares
De 2013 a 2016, o número de radares fixos nas marginais aumentou 405%, passando de 19 para 96, além de 10 radares pistola que funcionam em 35 pontos de revezamento.
"As pessoas foram obrigadas a seguir as medidas, por causa da quantidade de radares. Elas tiveram de se adequar", diz o professor da Universidade Mackenzie Luiz Vicente de Mello Filho.
Para ele, um investimento isolado em fiscalização não ataca a causa do problema. "Se continuar assim, ficaremos nessa briga de gato e rato em que o motorista diminui a velocidade quando passa por um radar, mas depois volta a acelerar. É preciso discutir educação de trânsito."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.