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Recurso adia libertação de corintianos na Bolívia

"O trâmite da liberação ainda está em processo porque existe uma apelação da família de Kevin Beltrán", revelou uma fonte


	Apoiadores dos torcedores corintianos presos em Oruro são vistos na prisão de San Pedro: os quatro torcedores estão presos na cidade de Oruro, 240 km ao sul de La Paz, onde estão sendo acusados da morte do jovem Kevin.
 (REUTERS/Daniel Rodrigo)

Apoiadores dos torcedores corintianos presos em Oruro são vistos na prisão de San Pedro: os quatro torcedores estão presos na cidade de Oruro, 240 km ao sul de La Paz, onde estão sendo acusados da morte do jovem Kevin. (REUTERS/Daniel Rodrigo)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 14h43.

La Paz - A libertação dos cinco torcedores do Corinthians presos desde fevereiro na Bolívia foi adiada devido a uma apelação apresentada pela família do jovem torcedor Kevin Beltrán, morto durante uma partida da Taça Libertadores, explicou à AFP uma fonte ligada à defesa.

"O trâmite da liberação ainda está em processo porque existe uma apelação da família de Kevin Beltrán", revelou esta fonte que preferiu manter o anonimato.

Na semana passada, a promotoria tinha informado que "não considerou os delitos de homicídio porque os os elementos de prova não são suficientes para dar seguimento à acusação".

A defesa dos torcedores ainda não conseguiu explicar as causas deste trâmite legal, já que a família recebeu cerca de 50.000 dólares de indenização da parte do Corinthians, informação confirmada na semana passada pelo Ministério da Justiça do Brasil.

Os quatro torcedores estão presos na cidade de Oruro, 240 km ao sul de La Paz, onde estão sendo acusados da morte do jovem Kevin, de 14 anos, atingido por um sinalizador durante a partida entre Corinthians e San José, no dia 20 de fevereiro, pela fase de grupos da Libertadores.

O ministro das Relação Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, chegou a declarar na semana passada que a liberação seria iminente.

Outros sete torcedores que também foram presos depois da tragédia já foram liberados em junho do ano passado.

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