Rebelião em PE acaba com dois mortos e oito feridos
Tumulto ocorreu na Penitenciária Agroindustrial São João, localizada na Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 17h48.
Recife - Duas mortes e oito feridos. Este foi saldo de uma rebelião, ocorrida nesta quinta-feira, 13, na Penitenciária Agroindustrial São João (PAISJ), localizada na Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife . Ente os feridos, pelo menos um corria risco de morte. O tumulto começou por volta das 7h30 da manhã e a situação só foi controlada, no final da manhã, depois que policiais do Batalhão de Choque ocuparam a unidade. Os nomes da vítimas não foram revelados.
De acordo com o promotor da Vara de Execuções Penais do Ministério Público de Pernambuco, Marcelus Ugiette, os presidiários denunciam a falta de condições sanitárias, problemas com alimentação e prática de maus tratos. Os internos reivindicam ainda a exoneração do atual diretor da penitenciária, Ricardo Pereira. Ainda segundo o promotor os presos afirmam que os detentos mortos foram vítimas de tiros dados pelos policiais.
O secretário de Ressocialização, o coronel Romero Ribeiro, limitou-se a afirmar "que a Secretaria só poderá dizer o que aconteceu, de fato, após uma avaliação". De acordo com a Secretaria Estadual de Ressocialização, a unidade do regime semi-aberto abriga quase três vezes a quantidade de pessoas que é capaz de receber - há 1.870 presos, quando a capacidade é de 650. Os oito feridos foram transferidos para o Hospital Miguel Arraes, localizado no município de Paulista.
Durante toda a manhã, dezenas de familiares dos detentos aguardavam, do lado de fora da unidade, informações sobre seus parentes encarcerados. Muitos relatavam as dificuldades enfrentadas pelos presidiários no dia-a-dia. "Meu marido reclama direto da comida, diz que é muito ruim. Sem falar na sujeira e na violência de alguns agentes. Ele conta que tem que pagar para tudo, até para ir ao banheiro. Quem manda ali dentro é um grupo da pesada e a direção não faz nada", comentou a doméstica Iraci Costa, em entrevista a uma rádio local.
Recife - Duas mortes e oito feridos. Este foi saldo de uma rebelião, ocorrida nesta quinta-feira, 13, na Penitenciária Agroindustrial São João (PAISJ), localizada na Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife . Ente os feridos, pelo menos um corria risco de morte. O tumulto começou por volta das 7h30 da manhã e a situação só foi controlada, no final da manhã, depois que policiais do Batalhão de Choque ocuparam a unidade. Os nomes da vítimas não foram revelados.
De acordo com o promotor da Vara de Execuções Penais do Ministério Público de Pernambuco, Marcelus Ugiette, os presidiários denunciam a falta de condições sanitárias, problemas com alimentação e prática de maus tratos. Os internos reivindicam ainda a exoneração do atual diretor da penitenciária, Ricardo Pereira. Ainda segundo o promotor os presos afirmam que os detentos mortos foram vítimas de tiros dados pelos policiais.
O secretário de Ressocialização, o coronel Romero Ribeiro, limitou-se a afirmar "que a Secretaria só poderá dizer o que aconteceu, de fato, após uma avaliação". De acordo com a Secretaria Estadual de Ressocialização, a unidade do regime semi-aberto abriga quase três vezes a quantidade de pessoas que é capaz de receber - há 1.870 presos, quando a capacidade é de 650. Os oito feridos foram transferidos para o Hospital Miguel Arraes, localizado no município de Paulista.
Durante toda a manhã, dezenas de familiares dos detentos aguardavam, do lado de fora da unidade, informações sobre seus parentes encarcerados. Muitos relatavam as dificuldades enfrentadas pelos presidiários no dia-a-dia. "Meu marido reclama direto da comida, diz que é muito ruim. Sem falar na sujeira e na violência de alguns agentes. Ele conta que tem que pagar para tudo, até para ir ao banheiro. Quem manda ali dentro é um grupo da pesada e a direção não faz nada", comentou a doméstica Iraci Costa, em entrevista a uma rádio local.