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Randolfe pede fim de impeachment após Odebrecht citar Temer

Senador Randolfo Rodrigues pediu a suspensão do processo de impeachment depois que o presidente em exercício Michel Temer foi citado em delação da Odebrecht

Randolfe Rodrigues: "Não considero que este processo seja inerte, imune a fatos novos" (Geraldo Magela/Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 11h53.

Brasília - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) levantou uma questão de ordem no plenário do Senado que busca a suspensão do processo de impeachment de Dilma Rousseff, na manhã desta terça-feira, 9.

Como argumento, ele usa a suposta citação ao nome do presidente em exercício Michel Temer em delação premiada negociada pela empreiteira Odebrecht . O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), também fez questão de ordem com o mesmo tema.

"Neste final de semana, o País foi informado que na delação premiada que a Odebrecht está negociando há um anexo que diz que o então vice-presidente participou de reunião que finalizou em doação de R$ 10 milhões em dinheiro vivo", disse Randolfe.

"Não considero que este processo (de impeachment) seja inerte, imune a fatos novos", completou.

Para Randolfe, a denúncia aponta as razões para o processo de impeachment da petista. Ele pede que o condutor dos trabalhos, ministro Ricardo Lewandowski, determine a suspensão do processo para que haja uma decisão judicial sobre delação da Odebrecht.

Já Costa, pede que seja determinada a conversão do processo em diligência para que sejam ouvidas as pessoas envolvidas na delação.

As questões de ordem com esse objeto são a principal aposta dos aliados de Dilma para interromper o processo. Lewandowski informou que irá respondê-las em conjunto "oportunamente".

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Brasília - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) levantou uma questão de ordem no plenário do Senado que busca a suspensão do processo de impeachment de Dilma Rousseff, na manhã desta terça-feira, 9.

Como argumento, ele usa a suposta citação ao nome do presidente em exercício Michel Temer em delação premiada negociada pela empreiteira Odebrecht . O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), também fez questão de ordem com o mesmo tema.

"Neste final de semana, o País foi informado que na delação premiada que a Odebrecht está negociando há um anexo que diz que o então vice-presidente participou de reunião que finalizou em doação de R$ 10 milhões em dinheiro vivo", disse Randolfe.

"Não considero que este processo (de impeachment) seja inerte, imune a fatos novos", completou.

Para Randolfe, a denúncia aponta as razões para o processo de impeachment da petista. Ele pede que o condutor dos trabalhos, ministro Ricardo Lewandowski, determine a suspensão do processo para que haja uma decisão judicial sobre delação da Odebrecht.

Já Costa, pede que seja determinada a conversão do processo em diligência para que sejam ouvidas as pessoas envolvidas na delação.

As questões de ordem com esse objeto são a principal aposta dos aliados de Dilma para interromper o processo. Lewandowski informou que irá respondê-las em conjunto "oportunamente".

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