Brasil

Raio mata três pessoas dentro de casa em Arujá (SP)

Imóvel pegou fogo ao ser atingido por descarga elétrica; região Sudeste apresenta incidência de até 30% mais raios neste verão

Arujá: cidade fica na região metropolitana de São Paulo (Prefeitura de Arujá/Divulgação)

Arujá: cidade fica na região metropolitana de São Paulo (Prefeitura de Arujá/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de março de 2019 às 11h34.

Um homem, de 40 anos, e duas crianças, de 9 e 12 anos, morreram após um raio atingir uma casa ontem (6) em Arujá, na Grande São Paulo. O imóvel pegou fogo, mas o incêndio foi contido pelo Corpo de Bombeiros.

Este verão deve registrar uma incidência de raios entre 20% e 30% maior na Região Sudeste, segundo previsão do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O aumento das descargas elétricas está relacionada, de acordo com o grupo, ao fenômeno El Niño, uma anomalia climática causada pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico na região próxima à Linha do Equador.

Há um mês, em 1º de fevereiro, o Núcleo de Monitoramento de Descargas Atmosférica havia registrado uma outra forte ocorrência envolvendo raios no interior paulista. Um relâmpago causou a morte de 30 animais na zona rural da Caiabu (SP).

Segundo o Elat, São Paulo é o décimo estado com maior incidência de raios no Brasil, com uma média de 5,2 raios por metro quadrado. Na capital paulista, a média é significativamente maior, ficando em 13,6 descargas elétricas por metro quadrado, padrão, que devido à urbanização, se repete em outras cidades da Grande São Paulo, como Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo e Guarulhos, todas com média acima de 10 raios por metro quadrado.

Acompanhe tudo sobre:Bombeirossao-paulo

Mais de Brasil

Secretário de Turismo diz que 53% das atrações públicas do RS foram danificadas

Prefeito de Canoas diz que reconstrução de prédios públicos demanda mais de R$ 200 milhões

OPINIÃO: Nunca esqueceremos

Enchentes no RS: sobe para 155 o número de mortos; 94 pessoas seguem desaparecidas

Mais na Exame