Brasil

Quem é Alexandre Baldy, o novo ministro das cidades

Ele substitui no comando da pasta o também deputado Bruno Araújo (PSDB), que pediu demissão na semana passada

Alexandre Baldy, novo ministro das Cidades (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Alexandre Baldy, novo ministro das Cidades (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 22 de novembro de 2017 às 17h00.

Última atualização em 22 de novembro de 2017 às 17h00.

São Paulo – Nesta quarta-feira (22), o deputado Alexandre Baldy (GO) toma posse do ministério das Cidades. Ele substitui o também deputado Bruno Araújo (PSDB), que pediu demissão na última segunda-feira (13).

A escolha de Baldy, que está de contrato firmado com o PP, é vista como uma estratégia do presidente Michel Temer (PMDB) para conseguir aprovar a reforma da previdência. Além de exercer controle sobre o centrão, o deputado é um dos principais aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O novo chefe da pasta nasceu em 1980 na capital Goiânia e é filho do procurador de Justiça Joel Sant’Anna Braga. Formado em direito pela PUC Goiás, Baldy é casado há 16 anos com Luana Limírio, com quem tem dois filhos.

O parlamentar,  que é sócio de cinco empresas, de representação comercial e de embalagens, foi eleito para o seu primeiro mandato como deputado federal em 2014 com 107,5 mil votos. Ele declarou ter R$ 4,2 milhões em bens, entre imóveis, aplicações e carro de luxo.

De acordo com o seu site oficial, ele também já presidiu a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, entre maio de 2015 e fevereiro de 2017, e foi presidente da Comissão Especial do Regime Penitenciário de Segurança Máxima.

Atualmente, Baldy é presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Sucroenergético. No ministério ele comandará programas como o Minha Casa Minha Vida, uma das principais vitrines do governo federal.

Acompanhe tudo sobre:Governo TemerMinistério das CidadesPolítica

Mais de Brasil

Bastidor: queda na popularidade pressiona Lula por reforma ministerial e “cavalo de pau do governo”

Governo Lula é bom ou ótimo para 35,5% e ruim ou péssimo para 30,8%, diz pesquisa CNT/MDA

Rio de Janeiro terá 'megaferiado' de seis dias por causa da Cúpula do G20

Fim da escala 6x1: 134 deputados já assinaram PEC; veja lista atualizada