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Queda de câmera deixa sete feridos no Parque Olímpico

Entre os feridos, duas mulheres foram atingidas pela câmera e, após serem socorridas no local, foram levadas de ambulância para o hospital

Camêra: outras cinco pessoas, entre elas duas crianças, foram atingidas pelos cabos de sustentação da câmera (Issei Kato / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2016 às 17h35.

Rio de Janeiro - Uma câmera de televisão presa por cabos para transmitir imagens aéreas do Parque Olímpico dos Jogos do Rio despencou nesta segunda-feira e deixou sete pessoas feridas, todas sem gravidade, de acordo com informações do comitê organizador da Olimpíada e da empresa responsável pelo equipamento.

Entre os feridos, duas mulheres foram atingidas pela câmera e, após serem socorridas no local, foram levadas de ambulância para o hospital.

Outras cinco pessoas, entre elas duas crianças, foram atingidas pelos cabos de sustentação da câmera e atendidas no posto médico do Parque Olímpico.

As duas crianças foram posteriormente levadas para um hospital para realização de exames de imagem. O comitê afirmou que os feridos atendidos no posto médico já foram liberados, e os que foram removidos ao hospital devem sair já nesta segunda-feira.

A câmera pertence ao serviço oficial de transmissão dos Jogos Olímpicos, conhecido pela sigla OBS, contratada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para transmitir as Olimpíadas para o mundo todo.

Em nota, a OBS informou que antes do acidente fora dada a determinação de retirar as pessoas da área e recuperar o cabo de puxava a câmera, que nesse momento ainda estava presa por dois outros cabos independentes, a 10 metros de altura, sendo que ambos com condições de suportar o peso da câmera.

Imediatamente, a OBS diz ter pedido um guindaste para acessar a câmera, mas minutos depois os dois cabos se arrebentaram simultaneamente.

"Isso resultou na queda da câmera de uma altura de 20 metros", disse a empresa, acrescentado que foi determinada a realização de uma investigação completa.

A emissora de TV Globonews mostrou imagens gravadas do momento exato em que a câmera, que fica na área aberta do parque perto das Arenas Carioca 1 e 2, se desprendeu dos cabos de sustentação e caiu no chão.

Testemunhas disseram que a câmera estava parada e suspensa sobre uma passarela e que já estava com um dos cabos de sustentação rompidos. A área na passarela imediatamente abaixo de onde estava a câmera estava isolada, disseram.

Pessoas que presenciaram o incidente disseram que uma das mulheres atingidas pela câmera sofreu ferimentos no rosto com sangramento, e que a outra parecia ter sido atingida com menor gravidade. Ambas foram rapidamente retiradas pelos serviços médicos, de acordo com testemunhas.

"Eu estava olhando para a câmara e o cabo da câmera, ouvi um barulho alto e a câmara caiu... Bateu no chão e atingiu duas mulheres", disse no local do acidente o membro da delegação britânica de ginástica Chris Adams.

O local foi isolado por homens da Força Nacional de Segurança e dos bombeiros após o incidente.

A professora aposentada Jussara Henrique, de 56 anos, foi uma das feridas pelo cabo de sustentação da câmera, sofrendo uma queimadura no joelho direito e foi atendida no posto médico do Parque Olímpico.

"Eu me assustei bastante, foi uma coisa muito rápida. A minha preocupação é que fosse um fio elétrico que pudesse me matar. Quando eu percebi que foi só o joelho, eu fiquei até mais aliviada", disse ela, acrescentando que os cabos atingiram pessoas tanto em cima da passarela quanto no chão.

A queda da câmara se soma a uma série de problemas enfrentados pelos organizadores dos Jogos, que vão desde a coloração verde da água de piscina no Estádio Aquático Maria Lenk a casos de violência, como um assalto a nadadores norte-americanos e o registro de duas balas perdidas dentro do centro olímpico de hipismo.

Texto atualizado às 17h34

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A câmera pertence ao serviço oficial de transmissão dos Jogos Olímpicos, conhecido pela sigla OBS, contratada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para transmitir as Olimpíadas para o mundo todo.

Em nota, a OBS informou que antes do acidente fora dada a determinação de retirar as pessoas da área e recuperar o cabo de puxava a câmera, que nesse momento ainda estava presa por dois outros cabos independentes, a 10 metros de altura, sendo que ambos com condições de suportar o peso da câmera.

Imediatamente, a OBS diz ter pedido um guindaste para acessar a câmera, mas minutos depois os dois cabos se arrebentaram simultaneamente.

"Isso resultou na queda da câmera de uma altura de 20 metros", disse a empresa, acrescentado que foi determinada a realização de uma investigação completa.

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Testemunhas disseram que a câmera estava parada e suspensa sobre uma passarela e que já estava com um dos cabos de sustentação rompidos. A área na passarela imediatamente abaixo de onde estava a câmera estava isolada, disseram.

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"Eu estava olhando para a câmara e o cabo da câmera, ouvi um barulho alto e a câmara caiu... Bateu no chão e atingiu duas mulheres", disse no local do acidente o membro da delegação britânica de ginástica Chris Adams.

O local foi isolado por homens da Força Nacional de Segurança e dos bombeiros após o incidente.

A professora aposentada Jussara Henrique, de 56 anos, foi uma das feridas pelo cabo de sustentação da câmera, sofrendo uma queimadura no joelho direito e foi atendida no posto médico do Parque Olímpico.

"Eu me assustei bastante, foi uma coisa muito rápida. A minha preocupação é que fosse um fio elétrico que pudesse me matar. Quando eu percebi que foi só o joelho, eu fiquei até mais aliviada", disse ela, acrescentando que os cabos atingiram pessoas tanto em cima da passarela quanto no chão.

A queda da câmara se soma a uma série de problemas enfrentados pelos organizadores dos Jogos, que vão desde a coloração verde da água de piscina no Estádio Aquático Maria Lenk a casos de violência, como um assalto a nadadores norte-americanos e o registro de duas balas perdidas dentro do centro olímpico de hipismo.

Texto atualizado às 17h34

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