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Quase 8,6 mil pessoas deixaram suas casas após chuvas no RS

5.524 moradores foram para casas de parentes e amigos e 3.074 foram levadas para abrigos públicos

Rio Grande do Sul: norte do estado é o mais prejudicado com a cheia do Rio Uruguai (Divulgação/Defesa Civil RS)

Rio Grande do Sul: norte do estado é o mais prejudicado com a cheia do Rio Uruguai (Divulgação/Defesa Civil RS)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 12h45.

Brasília - Chega a 8.598 o número de pessoas que tiveram que deixar suas casas por causa das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada. Segundo o último boletim da Defesa Civil Estadual, 5.524 moradores estão desalojados e foram para casas de parentes e amigos. Mais 3.074 pessoas foram levadas para abrigos públicos. O norte do estado é o mais prejudicado com a cheia do Rio Uruguai.

O número de municípios afetados subiu para 80, dos quais 25 estão em situação de emergência. Iraí decretou estado de calamidade pública. A cidade tem 635 moradores fora de casa por causa do transbordamento do Rio do Mel.

O governador Tarso Genro, o secretário estadual do Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas, Jorge Branco, e o secretário-chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Oscar Luiz Moiano, visitam hoje (1º) à tarde duas das cidades mais prejudicadas pelo mau tempo, Iraí e São Borja.

O governo estadual instalou uma sala de situação para centralizar as ações de ajuda humanitária e de desobstrução e restauração imediata de vias, pontes e moradias, além de medidas de apoio a agricultores e pequenos empreendedores, principalmente no norte do estado.

Até ontem, foram enviados pelo governo gaúcho às áreas atingidas 700 kits dormitório, 2 mil kits de limpeza e 3 mil kits de higiene pessoal. “Foi garantido o abastecimento de água potável, alimentos, roupas e remédios”, disse o secretário Jorge Branco.

Segundo ele, existem atualmente 17 pontos de rodovias federais e estaduais que estão interditados total ou parcialmente devido à queda de barreiras. O secretário acrescentou que o Departamento de Estradas e Rodagem está trabalhando para normalizar o tráfego.

Segundo o Climatempo, com o afastamento do ciclone extratropical, a Região Sul do Brasil tem predomínio de sol e não há risco de chuva para hoje e amanhã. Apesar do frio, o tempo seco vai facilitar o trabalho de ajuda à população que ficou desabrigada e desalojada por causa das enchentes.

A trégua, entretanto, será curta. Uma nova frente fria já é esperada para quinta-feira e vai provocar mais chuva. De acordo com a previsão, a chuva volumosa deve ficar concentrada sobre o Rio Grande do Sul.

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