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Quase 300 já foram presos por crimes como lesão corporal, porte de arma branca e desacato

Atos golpistas também foram marcados por vandalismo e depredação do patrimônio público federal

Invasão do Congresso Nacional: total de prisões em flagrante chegou a 291 pessoas (WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO/Estadão Conteúdo)

Invasão do Congresso Nacional: total de prisões em flagrante chegou a 291 pessoas (WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO/Estadão Conteúdo)

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Agência O Globo

Publicado em 9 de janeiro de 2023 às 14h00.

Última atualização em 9 de janeiro de 2023 às 14h11.

A Polícia Civil do DF informou que o total de prisões em flagrante chegou a 291 pessoas envolvidas no atentado antidemocrático, incluindo três adolescentes. Na lista de crimes autuados estão o porte de armas brancas (como facas e canivetes), furto, lesão corporal, desacato e desobediência, além de dano ao bem público e tentativa de ‘Golpe de Estado’.

A lista total de prisões está sendo revista a todo instante, tendo em vista as mais de 1,2 mil pessoas detidas esta manhã e encaminhados para triagem policial. Os terroristas com prisão decretada estão sendo encaminhados para o Complexo Penitenciário da Papuda e para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal.

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Em nota, a Polícia Civil diz que os adolescentes infratores foram apresentados às delegacias da Criança e do Adolescente (DCA) e, na sequência, conduzidos ao Núcleo de Atendimento Integrado (NAI), destinados a menores presos em flagrante. A Justiça ainda pode definir pela internação dos adolescentes, tendo em vista os atos infracionais praticados.

Destino dos presos

A partir desta segunda-feira o Núcleo de Audiência de Custódia (NAC), do Tribunal de Justiça do DF, passa a receber todos os presos adultos. Ainda no domingo à noite, a juíza Leila Cury, atuando na Vara de Execuções Penais, havia autorizado a transferência dos detidos para os presídios, sem audiência de custódia.

“Todos estão passando por exame de corpo de delito no IML/PCDF e sendo identificados e ouvidos nos autos do inquérito que investiga os atos criminosos ocorridos na Esplanada dos Ministérios (...) As investigações seguem até que o último integrante seja identificado”, diz a PCDF.

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