Brasil

Quase 25% da população brasileira adulta têm pressão alta

Números mostram que as mulheres são maioria nesse cenário e respondem por 26,8% dos casos, enquanto os homens são 22,5% dos registros


	Os fatores de risco incluem o tabaco, consumo de álcool e a alimentação inadequada, como o alto consumo de sal, de carnes com gordura e de açúcar em excesso
 (Thinkstock/Reprodução)

Os fatores de risco incluem o tabaco, consumo de álcool e a alimentação inadequada, como o alto consumo de sal, de carnes com gordura e de açúcar em excesso (Thinkstock/Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 15h55.

Brasília - Pesquisa divulgada hoje (12) pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) indica que 24,8% da população brasileira adulta têm pressão alta.

Os números mostram que as mulheres são maioria nesse cenário. Elas respondem por 26,8% dos casos, enquanto os homens são 22,5% dos registros. A pesquisa mostra que a quantidade de hipertensos aumenta com o avanço da idade e com a diminuição da escolaridade.

Entre as capitais, Palmas (TO) apresenta o menor número de hipertensos no país, com 15,2%. Porto Alegre (RS) responde pela maior taxa, com 29,2% das pessoas adultas com hipertensão.

O estudo revela ainda que a população brasileira apresenta baixa percepção sobre o consumo de sal em excesso, já que 47,9% dos entrevistados consideram seu consumo de sal adequado. Apenas 2,3% admitem ter onsumo muito alto e 13,2% consumo alto.

A diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Deborah Malta, lembrou que doenças crônicas como a hipertensão respondem por 72% das causas de morte na população brasileira.

Segundo ela, os fatores de risco incluem o tabaco, consumo de álcool e a alimentação inadequada, como o alto consumo de sal, de carnes com gordura e de açúcar em excesso.

"Mais da metade da população de idosos brasileiros tem pressão arterial elevada. A retirada do sal dos alimentos terá impacto fundamental", afirmou Deborah Malta.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforçou a recomendação de que o brasileiro evite o consumo de alimentos processados, priorize o consumo de alimentos in natura e fique atento para o preparo das refeições. "É fundamental que se tire o saleiro da mesa, seja ela de casa ou do restaurante", acrescentou o ministro.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoDoençasDoenças circulatóriasSaúdeSaúde no BrasilTrigo

Mais de Brasil

Queda de ponte: caminhões despejaram 76 toneladas de ácido sulfúrico no Rio Tocantins, diz ANA

Daniel Silveira vai passar por audiência de custódia ainda nesta terça-feira, véspera de Natal

Daniel Silveira é preso pela PF no Rio após descumprir medidas judiciais

Ao vivo: Lula faz pronunciamento sobre balanço de 2024