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Quarta-feira terá calor de 40°C no Centro-Oeste, mas Sul terá queda de granizo; veja previsão

Alta das temperaturas deve atingir as cinco regiões do país e perdurar ao longo mês

Agência o Globo
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Publicado em 4 de setembro de 2024 às 06h29.

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Após um alerta para o início de uma nova onda de calor no início da semana, o país segue com altas temperaturas nesta quarta-feira, 3. Na maior parte das capitais, a temperatura deve ultrapassar os 30°C — em Cuiabá e Palmas, as máximas serão de 41°C e 39°C, respectivamente. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também emitiu alertas de perigo potencial para tempestade e declínio de temperatura que devem afetar Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Veja os alertas

Segundo o instituto, a onda de calor deve levar as temperaturas a cerca de 5ºC acima da média até esta quinta-feira, e se espalha principalmente por partes das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste.

Já no Sul, são quatro alertas para esta quarta-feira em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. O primeiro é de tempestade, com previsão de queda de granizo.

No sul do Rio Grande do Sul, a perspectiva é de chuvas intensas, com precipitações de até 50 mm/dia e ventos intensos. No estado inteiro e no sul de Santa Catarina, o Inmet prevê declínio entre 3ºC e 5ºC na temperatura.

Partes de Santa Catarina também enfrentarão baixa umidade na quarta.

“Será um período prolongado de calor excessivo em vários estados e que afetará todas as regiões do país com marcas de 40ºC a 45ºC em uma extensa área do território nacional, o que fará deste setembro um dos mais quentes já registrados no Brasil”, afirmam os meteorologistas do MetSul.

Previsão do tempo nesta quarta-feira, segundo o Inmet

Aracaju — mínima de 22°C e máxima de 29°C

Belém — mínima de 24°C e máxima de 35°C

Belo Horizonte — mínima de 17°C e máxima de 34°C

Boa Vista — mínima de 26°C e máxima de 35°C

Brasília — mínima de 15°C e máxima de 32°C

Campo Grande — mínima de 21°C e máxima de 38°C

Cuiabá — mínima de 24°C e máxima de 41°C

Curitiba — mínima de 15ºC e máxima de 29°C

Florianópolis — mínima de 15°C e máxima de 22°C

Fortaleza — mínima de 23°C e máxima de 30°C

Goiânia — mínima de 15°C e máxima de 37°C

João Pessoa — mínima de 21°C e máxima de 29°C

Macapá — mínima de 26°C e máxima de 34°C

Maceió — mínima de 21°C e máxima de 28°C

Manaus — mínima de 25°C e máxima de 37°C

Natal — mínima de 22°C e máxima de 29°C

Palmas — mínima de 24°C e máxima de 39°C

Porto Alegre — mínima de 12°C e máxima de 18°C

Porto Velho — mínima de 24°C e máxima de 39°C

Recife — mínima de 22°C e máxima de 29°C

Rio Branco — mínima de 22°C e máxima de 37°C

Rio de Janeiro — mínima de 20°C e máxima de 32°C

Salvador — mínima de 21°C e máxima de 28°C

São Luís — mínima de 25°C e máxima de 33°C

São Paulo — mínima de 16°C e máxima de 30°C

Teresina — mínima de 20°C e máxima de 36°C

Vitória — mínima de 21°C e máxima de 30°C

O que o Inmet diz?

“As marcas esperadas nesta semana e, especialmente, na segunda semana do mês vão superar em muitos os valores médios históricos de temperatura máxima em todas as cinco regiões do país com alto potencial de quebras de recordes para o mês de setembro e talvez até absolutos em diferentes localidades”, explicam.

A massa de ar quente afetará com mais força nesta semana o Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão, dentre outros estados.

“O pior do calor deve ocorrer entre o Norte do Brasil, o Centro-Oeste e partes do Sudeste com marcas acima dos 40ºC em muitas cidades. Parte da Região Nordeste, como áreas do interior do Maranhão e do Piauí, devem igualmente sofrer com o calor excessivo e marcas acima dos 40ºC no período, afirmam.

De acordo com os especialistas do Climatempo, “ondas de calor nesta época do ano e no mês de setembro já são super comuns em grande parte do Brasil", porém "nos últimos anos elas têm ficado cada vez mais intensas, mais precoces e mais longas também”.

Até quando vai o calor?

Os modelos meteorológicos do Climatempo indicam que o calor pode persistir até meados da segunda quinzena de setembro em algumas regiões. A partir do dia 19 , é esperada a chegada de uma nova frente fria. Mas a previsão de chuvas para essas áreas é de somente entre a segunda quinzena e o início de outubro

“A umidade do ar ainda pode atingir valores em emergência - abaixo dos 12% em muitas cidades do sul de Mato Grosso, interior de São Paulo, Triângulo de Minas, Centro-Norte, nordeste de Mato Grosso do Sul e sul de Goiás”, alerta o Climatempo.

Para os especialistas, essa onda de calor pode ser mais forte que as duas primeiras enfrentadas pelo Brasil no começo do ano, em março/abril e em maio, em termos de duração e de temperatura: “os limiares podem extrapolar em muitas cidades, principalmente do interior do país”.

Para a MetSul Meteorologia, “trata-se de uma situação de elevado perigo pela severidade do calor esperado e que demandará atenção das autoridades. Serão vários estados em que o calor será muito intenso a extremo e acompanhado de ar demasiadamente seco, aumentando demais o risco de fogo e trazendo riscos para a saúde".

Calor vai chegar até no Sul

Um ciclone extratropical que atuou neste domingo ao leste do Rio Grande do Sul e do Uruguai sobre o Oceano Atlântico faz com que o estado gaúcho comece a semana com queda de temperatura, embora sem previsão de frio intenso na maioria das cidades.

No entanto, a onda de calor que entrará no Brasil também fará com que a temperatura rapidamente suba na região Sul. Nesta semana, os efeitos serão sentidos primeiro pelo Paraná. Porém, a realidade muda na segunda semana de setembro e chega até o RS.

A massa de ar quente “vai se fortalecer muito nesta primeira semana de setembro, ganhando ainda mais intensidade e se expandindo para o Sul na segunda semana de setembro com temperaturas atipicamente elevadas e calor intenso até em áreas mais ao Sul do país em que as temperaturas muito altas não são frequentes nesta época do ano”, diz o MetSul.

Assim, “devem ser esperados dias de calor intenso a excessivo para setembro no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná em alguns dias da segunda semana do mês com marcas muito acima da média”, conclui.

 

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