Consumidores fazem compras em rua comercial de São Paulo. (Amanda Perobelli/Reuters)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 7 de julho de 2021 às 12h59.
Última atualização em 7 de julho de 2021 às 13h54.
O governo de São Paulo aumentou a capacidade e o horário de funcionamento para todas as atividades econômicas a partir do dia 9 de julho, sexta-feira. Com a nova regra, os estabelecimentos podem abrir com capacidade de 60% (antes era 40%) e entre as 6h e às 23h (antes era até 21h). A quarentena tem validade até o dia 31 de julho.
O toque de recolher está mantido, mas agora das 23h até as 5h. Parques estaduais e municipais podem abrir das 6h às 23h. Há também uma recomendação de teletrabalho para atividades administrativas consideradas não essenciais. Todos os protocolos sanitários, como uso de máscara disponibilidade de álcool em gel, continuam mantidos. Municípios têm autonomia para deixar mais restrita alguma regra.
De acordo com dados da Secretaria da Saúde do estado, a Grande São Paulo está taxa de ocupação de leitos de UTI de 65%. Há duas semanas, este valor estava em 74%. Em todo o estado a ocupação está em 70%. A média diária de internações está em 1.842, levemente abaixo do primeiro pico da pandemia, no meio de 2020. A média de óbitos é de 493, praticamente metade do registrado no pior momento da crise sanitária, em abril deste ano.
Para o coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 no estado, Paulo Menezes, a variante Delta, que já foi confirmada no estado, preocupa e requer a manutenção dos cuidados. "Ainda não sabemos como ela vai se comportar", disse ele em entrevista coletiva nesta quarta-feira.
A Secretaria de Estado da Educação decidiu antecipar, para esta quarta-feira, 7, a liberação de limite máximo de alunos - com 100% - para aulas presenciais em todas as escolas de ensino básico, fundamental e médio. A nova regra seria implementada apenas em agosto. No ensino superior, o retorno presencial está permitido, mas a capacidade máxima é de 40%.
Para receber mais alunos, as unidades precisam respeitar o distanciamento de um metro entre os estudantes (antes era 1,5 metro), o uso de máscara é obrigatório, assim como a disponibilidade de álcool em gel. Por enquanto, a volta não é obrigatória e cada escola tem autonomia para estabelecer regras que façam sentido no contexto local.
De acordo com a Secretaria, a regra vale tanto para as escolas públicas quanto para as privadas. Na rede estadual, o governo vai liberar a capacidade de 100% apenas em agosto, após o fim das férias.
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