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Quando vai ter greve do Metrô de SP? Sindicato promete paralisação na próxima semana

Os servidores, em campanha de negociação, vão se reunir em assembleia na próxima terça-feira, 21, para organizar a paralisação

 (Metrô de São Paulo/Divulgação)

(Metrô de São Paulo/Divulgação)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 16 de maio de 2024 às 10h18.

Última atualização em 16 de maio de 2024 às 13h07.

O sindicato dos metroviários promete entrar em greve na próxima quarta-feira, 22, caso o Metrô não apresente uma nova proposta salarial à categoria. Os servidores, em campanha de negociação, vão se reunir em assembleia na próxima terça-feira, 21, para organizar a paralisação.

A proposta do Metrô de reajuste de 2,77% (inflação medida pelo IPC-Fipe) foi recusada pelos trabalhadores. Os metroviários pedem um aumento salarial acima da inflação, reajuste dos vale refeição e alimentação, recontratação de funcionários demitidos na última greve e a realização de concursos públicos para aumentos do quadro da empresa.

A categoria reclama que tem buscado diálogo com o Metrô e com o governo Tarcísio de Freitas. A promessa que uma proposta seria apresentada na última segunda-feira, 14, não foi cumprida. Os representantes da empresa disseram ao sindicato que só poderiam apresentar um novo texto no dia 5 de junho.

"Metroviárias e metroviários realizam um serviço de excelência, reconhecido pela população pelo sétimo ano consecutivo como o melhor serviço público de São Paulo. Mesmo com o quadro de funcionários reduzido. Por isso, merecem respeito. São exatamente 2 meses desde quando a empresa teve contato com as reivindicações e, após 5 rodadas, a empresa ainda não apresentou nenhuma proposta", diz a categoria em nota.

Caso a greve se concretize, apenas as linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata serão afetadas. As linhas 4-amarela e 5-lilas são operadas pelo setor privado.

A última paralisação da categoria ocorreu em novembro do ano passado e causou congestionamentos na cidade de São Paulo e suspensão das aulas. As principais reivindicações eram pela paralisação do processo privatização da Sabesp e da linha 7-rubi e contra o corte de 5% no orçamento da educação. A greve unificada reuniu trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp.

Um ato na praça da Sé, centro de São Paulo, deve ser realizado na segunda-feira. A EXAME pediu um posicionamento do Metrô sobre o indicativo de greve e aguarda retorno.

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