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Quando sobrar energia no Uruguai, vamos comprar, diz Dilma

Dilma destacou, ainda, que será inaugurada uma nova linha de transmissão entre os dois países, entre São Carlos (Uruguai) e Candiota (Brasil).

Presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2015 às 16h12.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse neste sábado, que, quando houver energia elétrica sobrando no Uruguai , o Brasil vai adquirir esse excedente. "Quando tiver sobrando energia no Uruguai, nós iremos comprá-la", disse a presidente, ao participar da inauguração do Parque Eólico Artilleros, em Tarariras, no Uruguai, ao lado de Pepe Mujica, que neste domingo transmite o comando do país a Tabaré Vázquez. Dilma acompanhará a posse do novo presidente uruguaio, neste domingo.

Dilma destacou, ainda, que será inaugurada uma nova linha de transmissão entre os dois países, entre São Carlos (Uruguai) e Candiota (Brasil). Trata-se de obra que envolve a construção de uma subestação de 500/230kV em Candiota (RS), uma linha de 500kV com 60 quilômetros de extensão até a fronteira com o Uruguai e outra de 230kV, com nove quilômetros, que vai ser conectada com a Subestação Presidente Médici, da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE). Segundo Dilma, o obra vai transformar as condições tanto no Brasil, como no Uruguai. "Isso vai ser importante para as nossas relações", disse.

"Teremos energia que ao longo do período será mais barata", disse a presidente. Ela lembrou que atualmente falta energia em uma parte do Brasil e sobra no Uruguai, problema que será superado com a nova interligação. "É possível integração com os dois lados ganhando e se respeitando", disse.

A presidente disse que, na América Latina, "nos condenaram à separação". "Exigiram que o sistema elétrico brasileiro fosse de 60 ciclos e o do Uruguai, de 50 ciclos. Com isso, estávamos proibidos de intercambiar uma das maiores riquezas que temos, que é a riqueza energética. Segundo ela, essa característica foi um dos "resquícios coloniais para nos separar". Agora, para a presidente, a interligação representa "um marco na ruptura com o passado colonial" e trará mais segurança energética para os dois países e eletricidade mais barata.

Dilma elogiou o presidente uruguaio, Pepe Mujica. "Mujica é pessoa comprometida com interesses do Uruguai e de demais países da América Latina", afirmou a presidente brasileira.

Dilma destacou também que as relações do Brasil com Uruguai vão continuar com chegada de Vásquez à presidência. "É possível maior aproximação entre países por meio de ações comuns", disse. Um exemplo de ação comum é o novo canal de interligação entre as redes de energia brasileira e uruguaia, a ser inaugurada em breve.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse neste sábado, que, quando houver energia elétrica sobrando no Uruguai , o Brasil vai adquirir esse excedente. "Quando tiver sobrando energia no Uruguai, nós iremos comprá-la", disse a presidente, ao participar da inauguração do Parque Eólico Artilleros, em Tarariras, no Uruguai, ao lado de Pepe Mujica, que neste domingo transmite o comando do país a Tabaré Vázquez. Dilma acompanhará a posse do novo presidente uruguaio, neste domingo.

Dilma destacou, ainda, que será inaugurada uma nova linha de transmissão entre os dois países, entre São Carlos (Uruguai) e Candiota (Brasil). Trata-se de obra que envolve a construção de uma subestação de 500/230kV em Candiota (RS), uma linha de 500kV com 60 quilômetros de extensão até a fronteira com o Uruguai e outra de 230kV, com nove quilômetros, que vai ser conectada com a Subestação Presidente Médici, da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE). Segundo Dilma, o obra vai transformar as condições tanto no Brasil, como no Uruguai. "Isso vai ser importante para as nossas relações", disse.

"Teremos energia que ao longo do período será mais barata", disse a presidente. Ela lembrou que atualmente falta energia em uma parte do Brasil e sobra no Uruguai, problema que será superado com a nova interligação. "É possível integração com os dois lados ganhando e se respeitando", disse.

A presidente disse que, na América Latina, "nos condenaram à separação". "Exigiram que o sistema elétrico brasileiro fosse de 60 ciclos e o do Uruguai, de 50 ciclos. Com isso, estávamos proibidos de intercambiar uma das maiores riquezas que temos, que é a riqueza energética. Segundo ela, essa característica foi um dos "resquícios coloniais para nos separar". Agora, para a presidente, a interligação representa "um marco na ruptura com o passado colonial" e trará mais segurança energética para os dois países e eletricidade mais barata.

Dilma elogiou o presidente uruguaio, Pepe Mujica. "Mujica é pessoa comprometida com interesses do Uruguai e de demais países da América Latina", afirmou a presidente brasileira.

Dilma destacou também que as relações do Brasil com Uruguai vão continuar com chegada de Vásquez à presidência. "É possível maior aproximação entre países por meio de ações comuns", disse. Um exemplo de ação comum é o novo canal de interligação entre as redes de energia brasileira e uruguaia, a ser inaugurada em breve.

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