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Quando poderemos dizer que o pior da pandemia já passou? Ouça podcast

Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, é o convidado do podcast EXAME Política e vai responder a esta e outras perguntas

Vacina Astrazeneca. (Eduardo Frazão/Exame)

Vacina Astrazeneca. (Eduardo Frazão/Exame)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 23 de julho de 2021 às 12h18.

A vacinação contra a covid-19 no Brasil ultrapassou a marca de 128 milhões de doses aplicadas. Considerando as pessoas totalmente imunizadas, mais de 36 milhões estão protegidas, o que corresponde a 17% da população. Apesar de o número de casos de coronavírus ainda estar alto, a média de mortes está em queda há pelo menos um mês, resultado da vacinação em massa.

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Mas quando será possível dizer que o pior já passou? Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, é o convidado do último episódio do podcast semanal EXAME Política e vai responder a esta e outras perguntas sobre a vacinação contra a covid-19.

Na avaliação de Kfouri, não há um número mágico para se atingir quando se fala em proteção coletiva. “É difícil falar em porcentagem porque não leva em conta caso de reinfecção e surgimento de variantes. Não é um número de uma meta mágica como que por um milagre ao atingir esse número a pandemia se esgota e se encerra”, diz.

Outra pergunta que a ciência ainda vai responder nos próximos meses é se a vacina será aplicada anualmente ou se apenas uma terceira dose será suficiente. “Não há nenhum horizonte ainda de quem vai receber uma terceira dose de reforço, se é possível fazer intercâmbio, com formulações diferentes. Hoje é precoce falar como será o esquema de vacinação da covid-19 daqui pra frente”, avalia Kfouri.

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