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Quadrilha que fraudava seguradoras de carros é desarticulada

Integrantes de quadrilha de fraudadores de seguradoras de carros foram presos numa grande operação policial, com investigações nos estados de SC, do RJ e PR


	Carros em pátio
 (Thinkstock)

Carros em pátio (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 23h22.

Integrantes de uma quadrilha de fraudadores de seguradoras de carros foram presos hoje (7) numa grande operação policial, com investigações nos estados de Santa Catarina, do Rio de Janeiro e Paraná.

Foram expedidos 150 mandados de prisão preventiva, emitidos pela 1ª Vara Criminal de Joinville, além de 110 mandados de busca e apreensão, sendo dez em Santa Catarina.

Até agora, 108 suspeitos foram presos.

O esquema de fraudes funcionava com quatro aliciadores do Rio de Janeiro. Eles entravam em contato com proprietários de veículos segurados e os adquiria.

Os automóveis eram transportados para Santa Catarina, dentro de caminhões-baú, até os receptadores, representantes de estabelecimentos comerciais.

A partir daí, os veículos eram desmontados e as peças voltavam ao mercado clandestinamente para serem revendidas em 46 estabelecimentos comerciais de 19 cidades de Santa Catarina.

Após a garantia do desmanche do automóvel, o proprietário se dirigia a uma delegacia policial no estado do Rio, onde era feito a falsa comunicação de roubo ou furto do veículo. Com o registro de ocorrência, o proprietário pedia o ressarcimento do valor do carro na seguradora.

Entre os envolvidos no esquema criminoso, estão médicos, empresários, advogados e três policiais militares do estado do Rio.

Além desses, o vereador da cidade de Vassouras, no sul fluminense, Rodrigo Rodrigues da Fonseca, conhecido como Rodrigo Cabeção, é um dos procurados. Dos quatro aliciadores, dois foram presos: Elson da Silva e Souza e Rafael Soares Fontes.

De acordo com o promotor de Justiça de Santa Catarina, Fabiano Davi Baldissareli, os suspeitos podem ser indiciados por associação criminosa, furto ou roubo, falsa comunicação de crime, estelionato por conta do golpe aplicado contra empresas seguradoras e adulteração de sinal de identificação de veículo automotor. “A sequência de atos fraudatórios praticados deram grande prejuízo ao consumidor, à segurança pública e à ordem tributária”, disse.

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