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PT reúne prefeitos de SP para municipalizar campanhas

Coordenadores das campanhas nacional e estadual se reuniram com prefeitos para reforçar as candidaturas de Dilma e Padilha

Padilha e Suplicy cumprimentam um artista de rua durante caminhada no centro de São Paulo (Paulo Pinto/Analítica/Divulgação via Fotos Públicas)

Padilha e Suplicy cumprimentam um artista de rua durante caminhada no centro de São Paulo (Paulo Pinto/Analítica/Divulgação via Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 20h55.

São Paulo - Coordenadores das campanhas nacional e estadual do PT se reuniram com prefeitos para reforçar as candidaturas da presidente Dilma Rousseff e do ex-ministro Alexandre Padilha em São Paulo, maior colégio eleitoral do País.

A reunião, da qual participaram 18 prefeitos e o próprio Padilha, foi capitaneada por Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo e coordenador da campanha de Dilma no Estado, e por Emidio de Souza, presidente estadual do PT.

"A reunião foi para entrosar o pessoal para que os prefeitos busquem tomar iniciativa, não somente nas suas respectivas cidades, mas também nas regiões, como lideranças políticas locais, para poder incrementar as campanhas da Dilma, do Padilha e do (senador Eduardo) Suplicy", disse Marinho.

Com 27% do eleitorado brasileiro, São Paulo é um dos Estados mais estratégicos para a campanha de Dilma e onde a candidata enfrenta uma alta taxa de rejeição - 39%.

Para Padilha, o desafio é se tornar conhecido a ponto de levar o partido pela primeira vez ao Palácio dos Bandeirantes.

Marinho disse que a campanha petista usará a estratégia de expor investimentos federais em obras e realizações nos municípios.

Ele voltou a usar o exemplo do Rodoanel que, apesar de ser uma bandeira bastante usada pelo governo do Estado, possui também recursos federais.

"Muitas obras são apropriadas por vereadores, prefeitos, pelo governador. O Rodoanel é um exemplo. Vamos dizer aqui tem X do governo federal", disse.

Carta

Na reunião, ficou acertado que Padilha preparará uma carta a prefeitos do Estado com o objetivo de firmar compromissos de seu eventual governo com os municípios.

"Os municípios de São Paulo nunca tiveram o apoio do governo do Estado que poderiam ter, como o financiamento do Samu", disse Emidio.

"(o governo do Estado) não participa de farmácia popular. É uma participação pequena e isso sobrecarrega os municípios", destacou, afirmando que a carta será uma das ações de campanha previstas para o Estado.

A coordenação de campanha aposta no início do horário eleitoral para que Padilha vença o desconhecimento e aumente suas intenções de votos - hoje em 5%.

A expectativa é de que ele alcance Paulo Skaf (PMDB), que está com 16%, em 30 dias. "Vamos torcer para o crescimento de Skaf para ter dois turnos", complementou Marinho.

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