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PT quer mais tempo para escolher comissões na Câmara

O partido tem direito a escolher três das 21 comissões, mas não houve consenso entre as correntes

O deputado Vicentinho, do PT: "Não é só a gente que tem problema para afinar a viola, outros partidos também têm", justificou o líder da bancada (Renato Araujo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 15h05.

Brasília - Após quase duas horas de reunião, a bancada do PT na Câmara dos Deputados não conseguiu escolher quais comissões pretende pleitear e vai solicitar ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), mais uma semana para definir suas prioridades.

O partido tem direito a escolher três das 21 comissões, mas não houve consenso entre as correntes. Uma comissão interna foi criada para costurar um acordo entre os petistas.

"Não é só a gente que tem problema para afinar a viola, outros partidos também têm", justificou o líder da bancada, deputado Vicentinho (SP).

O único consenso, segundo Vicentinho, é que a primeira escolha do partido será a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa.

Uma corrente ligada à defesa dos Direitos Humanos reivindica a comissão que no ano passado foi comandada pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e que este ano pode parar nas mãos do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).

"O que eu posso assegurar é que nunca mais a Comissão de Direitos Humanos, se depender de nós, vai passar pelo constrangimento que passamos no ano passado", disse o líder.

Na reunião desta manhã, os petistas avaliaram que o interesse de Bolsonaro pela área soa a provocação. "Não tem cabimento", disse um deputado.

Se houver desmembramento de alguma comissão permanente, como a de Turismo e Desporto, o PT poderá reivindicar a presidência de uma quarta comissão por ter o maior número de deputados na Casa. Além da CCJ e da Comissão de Direitos Humanos, os petistas sugeriram Agricultura e Seguridade Social e Família.

Alguns ministros também fizeram apelos à bancada para que o partido controle os grupos de trabalho ligados à sua área.

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"Não é só a gente que tem problema para afinar a viola, outros partidos também têm", justificou o líder da bancada, deputado Vicentinho (SP).

O único consenso, segundo Vicentinho, é que a primeira escolha do partido será a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa.

Uma corrente ligada à defesa dos Direitos Humanos reivindica a comissão que no ano passado foi comandada pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e que este ano pode parar nas mãos do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).

"O que eu posso assegurar é que nunca mais a Comissão de Direitos Humanos, se depender de nós, vai passar pelo constrangimento que passamos no ano passado", disse o líder.

Na reunião desta manhã, os petistas avaliaram que o interesse de Bolsonaro pela área soa a provocação. "Não tem cabimento", disse um deputado.

Se houver desmembramento de alguma comissão permanente, como a de Turismo e Desporto, o PT poderá reivindicar a presidência de uma quarta comissão por ter o maior número de deputados na Casa. Além da CCJ e da Comissão de Direitos Humanos, os petistas sugeriram Agricultura e Seguridade Social e Família.

Alguns ministros também fizeram apelos à bancada para que o partido controle os grupos de trabalho ligados à sua área.

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