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PT pressiona Lula a aceitar ministério e "escapar" de Moro

Se ex-presidente ocupar um Ministério, um eventual pedido de prisão precisaria ser autorizado pelo STF, livrando Lula da ação direta de Sérgio Moro

Luiz Inácio Lula da Silva: ex-presidente se recusa a aceitar cargo em ministério, alegando que manobra pareceria uma 'confissão de culpa' (REUTERS/Paulo Whitaker)
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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 08h55.

Brasília - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está sendo pressionado a assumir um ministério no governo Dilma Rousseff . Mas, até agora, ele resiste.

Com o avanço da Lava Jato , aliados de Lula dizem que ele precisa de foro privilegiado porque, segundo eles, do jeito que a operação caminha, o petista pode ter a prisão decretada.

O assunto foi tratado na noite de terça-feira, 8, em reunião de Lula, Dilma e ministros, no Palácio da Alvorada.

Se Lula ocupar um ministério, eventual pedido de prisão precisa ser autorizado pelo Supremo Tribunal Federal e o ex-presidente não ficará nas mãos do juiz Sérgio Moro , que conduz a Lava Jato na 1ª instância.

Para petistas, é claro o objetivo da operação de atingir Lula e o PT, além de jogar combustível no impeachment de Dilma.

"Aumentou no PT a pressão para que Lula assuma um ministério, para tentar também esboçar uma reação do governo às arbitrariedades que estão ocorrendo", afirmou um amigo do ex-presidente.

Lula não quer aceitar nenhum cargo no governo sob o argumento de que isso passaria a impressão de confissão de culpa. Em agosto do ano passado, o PT já o havia sondado para ocupar um ministério.

Diagnóstico

Apesar da pressão, Lula tem feito um diagnóstico positivo sobre a ação da Lava Jato que o levou a prestar depoimento de forma coercitiva na sexta-feira, 4.

"A partir de agora, se me prenderem, eu viro herói. Se me matarem, viro mártir. E, se me deixarem solto, viro presidente de novo", disse Lula a mais de um interlocutor.

O petista chegou na tarde de terça-feira a Brasília onde se reuniu com Dilma pela segunda vez em quatro dias.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasília - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está sendo pressionado a assumir um ministério no governo Dilma Rousseff . Mas, até agora, ele resiste.

Com o avanço da Lava Jato , aliados de Lula dizem que ele precisa de foro privilegiado porque, segundo eles, do jeito que a operação caminha, o petista pode ter a prisão decretada.

O assunto foi tratado na noite de terça-feira, 8, em reunião de Lula, Dilma e ministros, no Palácio da Alvorada.

Se Lula ocupar um ministério, eventual pedido de prisão precisa ser autorizado pelo Supremo Tribunal Federal e o ex-presidente não ficará nas mãos do juiz Sérgio Moro , que conduz a Lava Jato na 1ª instância.

Para petistas, é claro o objetivo da operação de atingir Lula e o PT, além de jogar combustível no impeachment de Dilma.

"Aumentou no PT a pressão para que Lula assuma um ministério, para tentar também esboçar uma reação do governo às arbitrariedades que estão ocorrendo", afirmou um amigo do ex-presidente.

Lula não quer aceitar nenhum cargo no governo sob o argumento de que isso passaria a impressão de confissão de culpa. Em agosto do ano passado, o PT já o havia sondado para ocupar um ministério.

Diagnóstico

Apesar da pressão, Lula tem feito um diagnóstico positivo sobre a ação da Lava Jato que o levou a prestar depoimento de forma coercitiva na sexta-feira, 4.

"A partir de agora, se me prenderem, eu viro herói. Se me matarem, viro mártir. E, se me deixarem solto, viro presidente de novo", disse Lula a mais de um interlocutor.

O petista chegou na tarde de terça-feira a Brasília onde se reuniu com Dilma pela segunda vez em quatro dias.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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