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PT espera que atos pela democracia incentivem voto útil em Lula no 1º turno

A legenda espera atrair votos de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), também postulantes ao Palácio do Planalto, e oferecer ampla derrota ao candidato à reeleição

Brazilian presidential pre-candidate for the leftist Workers Party (PT) and former President (2003-2010) Luiz Inacio Lula da Silva, delivers a speech during a political rally in Brasilia, on July 12, 2022. (Photo by EVARISTO SA / AFP) (Photo by EVARISTO SA/AFP via Getty Images) (EVARISTO SA/AFP/Getty Images)

Brazilian presidential pre-candidate for the leftist Workers Party (PT) and former President (2003-2010) Luiz Inacio Lula da Silva, delivers a speech during a political rally in Brasilia, on July 12, 2022. (Photo by EVARISTO SA / AFP) (Photo by EVARISTO SA/AFP via Getty Images) (EVARISTO SA/AFP/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de agosto de 2022 às 15h52.

Última atualização em 11 de agosto de 2022 às 17h41.

O núcleo duro do Partido dos Trabalhadores (PT) aposta que os atos pela democracia desta quinta-feira possam incentivar o voto útil em Luiz Inácio Lula da Silva, candidato petista ao Palácio do Planalto, logo no primeiro turno. Ao trazer à tona a ofensiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o sistema eleitoral brasileiro, a legenda espera atrair votos de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), também postulantes ao Palácio do Planalto, e oferecer ampla derrota ao candidato à reeleição.

Sem a presença de Lula, o salão nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, é palco nesta quinta-feira da leitura de dois manifestos em defesa do Estado Democrático de Direito. Um deles foi articulado pela própria faculdade; outro, pela Fiesp, que contou com a adesão da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Para Jilmar Tattto, secretário nacional de comunicação do PT, a coleta de assinaturas para as cartas em defesa da democracia podem ajudar na conquista do voto útil do PT. "A polarização entre Lula e Bolsonaro está consolidada", afirmou, ao Broadcast Político, o candidato a deputado federal.

Nas redes sociais, Lula fez questão de se pronunciar logo cedo com a #EstadoDeDireitoSempre. "Defender a democracia é defender o direito a uma alimentação de qualidade, a um bom emprego, salário justo, acesso à saúde e educação. Aquilo que o povo brasileiro deveria ter. Nosso país era soberano e respeitado. Precisamos, juntos, recuperá-lo. Bom dia", publicou o candidato.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, coordenadora-geral da campanha de Lula, escreveu no Twitter que a defesa da democracia é luta de todos. "Defender a democracia é defender as condições para o povo lutar e pautar seus direitos: comida na mesa, criança na escola, estudante na universidade, gente com emprego, renda e moradia. Essa luta é de todos nós. BOLSONARO SAI DEMOCRACIA FICA", escreveu, em caixa alta.

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